
Cifrão falou sobre a trágica morte de Angélico Vieira, descrevendo o seu desaparecimento – num acidente de viação, em 2011 – como "um duro golpe".
Em entrevista ao 'Correio da Manhã', Cifrão – a alcunha de Vítor Fonseca – recordou "os tempos de euforia" dos D'ZRT, a boysband criada em 2004, na série juvenil 'Morangos com Açúcar', da TVI, que o viria a juntar a Angélico, Paulo Vintém e Edmundo Vieira. "Foi um dos melhores momentos da minha vida! E ganhei três irmãos", afirmou.
O primeiro álbum da banda, homónimo, foi o disco mais vendido de 2005, liderando o Top 30 da Associação Fonográfica Portuguesa durante 25 semanas.
O sucesso e o ritmo de concertos da boysband viria a cimentar uma forte amizade e espírito de união entre os quatro rapazes, juntos na aventura desde o início. Os D'ZRT acabariam por terminar em 2010, dois anos depois do último concerto, e apenas um ano antes da inesperada morte de Angélico, num trágico acidente de viação em Estarreja; em tribunal, ficou provado que a culpa foi do cantor, que conduzia em excesso de velocidade.
Angélico e o seu amigo Hélio Filipe perderam a vida. Hugo Pinto e Armanda Leite sobreviveram. Os pais de Angélico foram condenados a pagar 2 milhões de euros à jovem, que tinha na altura 17 anos e ficou com mazelas irreversíveis.
Sobre a morte do amigo, a que chamava irmão, Cifrão recordou: "De repente, um dos meus irmãos foi embora e a base do meu mundo tremeu. Foi um embate gigante. Um duro golpe".
O cantor e dançarino, atualmente com 37 anos de idade, faz parte do painel de jurados de 'Let's Dance', de Fátima Lopes, e prepara-se para regressar ao júri da quarta temporada de 'Dança com as Estrelas', da TVI.