
Cláudio Ramos estreou-se oficialmente na TVI. Foi um dos apresentadores do programa especial que o canal de Queluz de Baixo está a fazer, em direto, para angariar verbas em parceria com a Cruz Vermelha, para a luta contra a pandemia. Só que os nervos da estreia e a pressão de ter nova camisola e ter os olhos todos postos em si trairam o apresentador, que acusou a pressão. "Voltei à televisão dois meses depois de ter saído [...]. Estive entregue como sempre estou, com o nervoso da responsabilidade que é inerente à profissão e distraído como sou por natureza e por isso ao longo da emissão disse várias vezes SIC em vez de TVI", começou por admitir numa longa mensagem. Continuou: "Não tombou o Carmo nem a Trindade por fazê-lo e o meu director, que estava à minha frente entendeu e sorriu cúmplice, assim como os espectadores. Estive 18 anos a dizê-lo e é natural que aconteça. Lembro-me quando comecei a trabalhar com a Cristina, várias vezes lhe chamei Júlia e foi uma sorte ontem não ter chamado à Fátima, Cristina".
Só que os nervos da estreia e a pressão de ter nova camisola e ter os olhos todos postos em si trairam o apresentador, que acusou a pressão.
"Voltei à televisão dois meses depois de ter saído [...]. Estive entregue como sempre estou, com o nervoso da responsabilidade que é inerente à profissão e distraído como sou por natureza e por isso ao longo da emissão disse várias vezes SIC em vez de TVI", começou por admitir numa longa mensagem.
Continuou: "Não tombou o Carmo nem a Trindade por fazê-lo e o meu director, que estava à minha frente entendeu e sorriu cúmplice, assim como os espectadores. Estive 18 anos a dizê-lo e é natural que aconteça. Lembro-me quando comecei a trabalhar com a Cristina, várias vezes lhe chamei Júlia e foi uma sorte ontem não ter chamado à Fátima, Cristina".
Cláudio Ramos admitiu também que não conseguiu conter as lágrimas: "Chorei assim que entrei no carro de volta a casa. Chorei quando cheguei a casa, porque sou assim também. Tenho tanto de forte como de frágil. São muitas coisas misturadas numa pessoa em poucos dias. Mas a vida é assim, estamos todos mais frágeis com o que está a acontecer, e percebi quão importante é estar na linha da frente".
"Não abracei a Fátima [Lopes] com quem voltei a trabalhar 15 anos depois e me recebeu de braços abertos, não abracei a alegria da Fernanda [Serrano], não agradeci ao [Pedro] Texeira com um abraço apertado a surpresa boa que tem sido nesta mudança, não abracei a minha Maria [Cerqueira Gomes] que estaria a estrear-se com igual responsabilidade e precisaria de um abraço como precisei eu, não abracei o Manel [Manuel Luís Goucha] nem lhe disse ao ouvido ‘finalmente divididimos estúdio’… ".
Já no final da longa mensagem, o apresentador explicou: "Quando cheguei a casa chorei. Chorei, porque percebi no terreno que o mundo, nunca mais será o mesmo. Não se iludam. E isso é difícil de engolir"