
A pandemia da Covid-19 está a ser um turbilhão na vida de Marco Costa, de 44 anos de idade, que acaba de integrar o elenco da terceira temporada da novela 'Festa É Festa', da TVI. Nestes dois anos, o ator foi pai de Francisco (2), separou-se de Tânia Bernardo, a mãe do bebé, mudou momentaneamente de carreira e está sem ver, desde 2020, o seu filho primogénito, Luca, que vive com a mãe na Finlândia.
"Temos uma relação ótima, graças a Deus. Conversamos por WhatsApp, trocamos vídeos e mensagens e é giro ver como a tecnologia junta as pessoas", conta. Marco Costa, que agora regressa à televisão, reconhece uma coisa como essencial nesta separação: "Para mim, não há nada como o contacto físico, a gente sentar-se à mesa... Espero que o Luca venha este verão. Já não estou com ele há um ano e meio. É complicado. Como pai, sinto a sua falta. Falta o contacto físico, presencial, e isso custa-me muito."
O ator, cuja última aparição no pequeno ecrã tinha sido na novela 'Terra Brava', da SIC, em 2019, volta assim, nove anos depois, ao convívio com colegas que trabalham habitualmente para a TVI: "Isto está a ser muito engraçado, porque faço o Fidalgo, que vai desestabilizar a relação entre a Valquíria (Maria Sampaio) e o Peixoto (Vítor Emanuel)", avança.
Na entrevista à 'TV Guia', Marco estava mascarado de palhaço para o corso carnavalesco da aldeia da Bela Vida. O ator assume gostar do papel: "Gosto de fazer este registo mais cómico porque sempre tive pouca oportunidade, ao longo da minha vida, de o fazer. A última coisa de registo cómico foi o Aqui Não Há Quem Viva, da SIC, em 2006. Normalmente, calha-me sempre um papel do vilão."
Fora do pequeno ecrã desde 2019, Marco esteve a trabalhar como comissário de bordo na TAP – e gostou: "Candidatei-me, entrei e quis provar a mim mesmo que sou capaz de fazer outras coisas. Há a questão da estabilidade, mas quis fazer outra coisa, desafiar-me."