A administração da RTP concluiu a integração de 40 trabalhadores precários no quadro (alguns com mais de 10 anos de ligação à estação), avança o jornal 'Correio da Manhã'. Esclarece ainda a mesma publicação que esta reivindicação há muito que era feita pelo grupo de precários da empresa, Comissão de Trabalhadores e sindicatos. Estas entradas, a que se somam cerca de 70 reenquadramentos de trabalhadores, pretende, segundo fonte oficial da RTP, "colmatar a saída de um número superior de recursos humanos, em 2020 e 2021".
Cândida Pinto faz parte deste grupo de 40 trabalhadores precários que, recentemente, conseguiram subir aos quadros da estação pública. Só que o nome da jornalista está a gerar polémica já terá sido beneficiada face a outros funcionários que se encontram há mais tempo na empresa.
"Ainda há precários à espera de integração com mais tempo de casa", avançou uma fonte aquela publicação. Já em 2020 a Comissão de Trabalhadores da estação pública evidenciava a sua indignação com a vontade demonstrada pela administração em integrar a jornalista no quadro permanente da empresa.
Atualmente Cândida Pinto receberá uma avença mensal de 9 mil euros. Isto, numa altura em que continua por resolver a situação de cerca de duas centenas de trabalhadores com ordenados muito mais baixos e com mais anos de "casa".