
Cristiano Ronaldo foi esta terça-feira formalmente acusado de fraude fiscal pela Autoridade Tributária espanhola. Os quatro delitos em causa terão sido cometidos entre 2011 e 2014 e envolvem uma quantia de cerca de 14 milhões de euros – rendimentos provenientes de direitos de imagem.
Independentemente do desfecho, a polémica gerada em torno do assunto pode vir a colocar em risco a amizade de longa data de CR7 com o seu agente, Jorge Mendes. Tudo, porque já há quem acuse o empresário de estar envolvido em ilegalidades semelhantes.
Segundo o jornal espanhol 'El Confidencial', o colombiano Radamel Falcão – antigo jogador do FC Porto – denunciou Jorge Mendes como a pessoa que o ajudou a criar sociedades 'offshore' para desviar dinheiro. Falcão é acusado de não ter pago 4,5 milhões em impostos entre 2011 e 2013.
Jorge Mendes, que também está a ser alvo de inquérito nesta gigantesca investigação sobre evasão fiscal no meio futebolístico, já respondeu ao 'El Confidencial', garantindo que a sua empresa, a Gestifute, apenas trata da transferência de jogadores entre clubes e que não tem qualquer tipo de intervenção na área fiscal dos seus clientes.
Se for provada a fuga ao fisco espanhol, Cristiano Ronaldo arrisca uma pena de prisão efetiva de um mínimo de 7 anos e uma multa de 28 milhões de euros.