
Foram desvendados mais detalhes sobre a "guerra" entre Cristina Ferreira e a SIC, no âmbito do processo da indemnização de mais de 20 milhões de euros que a estação de Paço de Arcos exige à apresentadora por quebra de contrato.
Segundo a própria Cristina Ferreira, um dos motivos pelos quais decidiu sair da SIC, no verão do ano passado, foi por não ter o "poder de decisão" que ambicionava no canal. E foi isso mesmo que afirmou ao tribunal, tentando alegar justa causa na quebra de contrato.
"No contrato que tinha com a SIC, houve várias cláusulas que nunca foram cumpridas", lê-se nos primeiros documentos do processo, citados na altura pela 'TV Mais'. Entre os quais, o facto de Cristina ter o cargo de consultora executiva da Direção-Geral de Entretenimento da SIC, mas "nunca" ter desempenhado "em pleno essa função, pois não lhe era dado poder de decisão, o que muito a desiludiu".
Agora, já se conhece a resposta da SIC a este argumento. Nos novos documentos, citados pela 'TV 7 Dias', o canal garante que a apresentadora sempre foi ouvida no âmbito do seu cargo como consultora executiva e que nunca foi equacionada a possibilidade de esta assumir um cargo de direção.
Além disso, Cristina, que foi para a TVI como diretora de Entretenimento e Ficção, também alegara ter-se sujeitado "a uma exposição elevada da sua vida íntima em 'O Programa da Cristina'", ao que a SIC respondeu que "esta foi uma opção sua desde o início".