José Castelo Branco revelou pormenores de uma conversa que teve o filho de Betty Grafstein, o empresário Roger Basile, que está à frente da empresa de joias que herdou com a mãe em Nova Iorque.
Numa entrevista a Manuel Luís Goucha, no final de março, Castelo Branco fez raras declarações sobre o enteado, que supostamente não aprova o casamento de 28 anos da mãe. Em causa está uma conversa que o socialite diz ter tido Roger, quando Betty estava muito doente.
"O filho uma vez, quando ela estava muito mal, vira-se para mim e diz-me assim: 'Que idade é que a sua mãe tinha quando morreu?' Eu disse que tinha 93, morreu 15 dias antes de fazer 94. Ele diz-me: 'Então... o que é que estás à espera da minha mãe?' Eu disse 'não, Roger, não, não, não. Tu vais ser enterrado antes, porque a minha Betty vai viver até aos 100, 120 se for preciso'", comentou Castelo Branco durante a conversa com Goucha.
Foi neste mesmo programa que o socialite referiu que Roger cuida da fortuna da mãe com mão-de-ferro. "Vivo do meu trabalho e ajudo a Betty com o meu trabalho, atenção", sublinhou. "Quando as pessoas dizem que eu casei com a Betty pelo dinheiro eu digo: 'Cruz credo, essa gente não sonha'. O filho da Betty tem o controlo absoluto de tudo. Quem é que vai ao supermercado? Sou eu que faço tudo. A única coisa que o filho da Betty paga – porque ele é que fica com a reforma, ele é que gere – é o condomínio, a eletricidade, a televisão e Internet, e a água. Ponto", esclareceu na altura.
Um mês depois daquela entrevista, Castelo Branco vê-se agora a braços com a Justiça, sendo alvo de um inquérito sobre um alegado crime de violência doméstica contra Betty, depois de a antiga empresária, de 95 anos de idade, ter-se queixado a profissionais de saúde no Hospital CUF Cascais. O filho de Betty ainda não reagiu publicamente à polémica.
