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Polémica

Debaixo de críticas, Manuel Luís Goucha dá resposta decisiva para calar quem o ataca

Manuel Luís Goucha reagiu a críticas à TVI por terem atribuído a um não crente a responsabilidade de cobrir a vinda do Papa Francisco a Portugal.
07 de agosto de 2023 às 13:42
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Terminada a sua participação na cobertura da Jornada Mundial da Juventude, em Lisboa, Manuel Luís Goucha respondeu a quem questionou a opção da TVI de eleger uma personalidade ateia para comentar o evento que trouxe o Papa Francisco a Portugal.

"Aproveito para agradecer as largas centenas de mensagens de apreço pelo trabalho desenvolvido nos últimos dias. Por outro lado, Também posso agradecer aquelas três ou quatro mensagens que perguntavam por que razão é que a TVI escolheu um ateu para acompanhar a vinda do Papa a Portugal", começou por afirmar o apresentador de 68 anos.

"Eu nunca disse ser ateu. Estão a colocar palavras na minha boca que eu nunca proferi. Eu sempre me disse agnóstico. Há uma diferença grande: ateu é aquele que não acredita em Deus, ponto final. Agnóstico é aquele que não acredita em Deus, mas não nega a existência de Deus. Eu sou um homem que acredita na ciência, nos homens e nas mulheres da ciência. Posso dizer que não tenho provas científicas da existência de Deus, mas também não tenho da não existência de Deus. Por isso, não discuto Deus porque Deus não é visível", acrescentou.

"Depois, não se coloca aqui a questão de ser crente ou não ser crente. Ali estava um profissional de televisão, que a partir do momento em que aceitou o desafio da direção da TVI, tem de ser isento, tem de ser digno e tem de ser imparcial. E procurei sê-lo, como sempre faço. Quando a direção da TVI me destaca para me juntar ao Júlio Magalhães e a toda uma belíssima equipa de jornalistas repórteres que estiveram no terreno, dos mais diversos eventos, sabe com o que pode contar: um trabalho sério e a que em momento algum vai desrespeitar a crença, a fé, de quem quer que seja. Não sei fazer televisão de outro jeito", continuou.

"Até é atraiçoar o apelo que o Papa fez em pleno Parque Eduardo VII, durante a passada semana. Lembram-se? ‘Todos, todos, todos. Todos temos lugar, todos cabem na Igreja’. Eu diria, todos cabemos na vida. É por isso mesmo que me chocou ver que havia um peregrino empunhando uma bandeira que representava a comunidade transgénero e que houve dois outros peregrinos que repudiaram essa bandeira, que o criticaram, que o censuraram… fazendo assim orelhas moucas ao apelo do Papa Francisco", frisou Manuel Luís Goucha.

"Saio destes três dias com ‘ganas’ de ser melhor. Foi uma impressionante viagem de vinda ao coração, e por isso estou grato pelo desafio, pelo convite e a cada um de vós, pelas vossas mensagens", rematou o comunicador.

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