Vasco Palmeirim, de 41 anos de idade, foi pai pela segunda vez em abril, em pleno período de confinamento devido à pandemia de Covid-19. Em entrevista à 'TV Guia' desta semana, o apresentador da RTP1 revela que o nascimento de Matias foi um processo "complicado" e que continua a ter as suas particularidades.
"Chegámos a temer que não desse para eu estar no hospital na altura do nascimento do Matias. Felizmente, deu. Fiz também o teste da Covid-19 48 horas antes, deu negativo e estive presente no momento em que ele nos disse olá. Depois foram três dias e noites sem sair do quarto do hospital (procedimento obrigatória em altura pandémica que, obviamente, cumpri) e não houve cá família e amigos no hospital e em casa", revela, afirmando que é uma medida que continua a cumprir.
"É fundamental jogar pelo seguro. Foi assim quando o Matias nasceu e continua a ser assim."
Vasco Palmeirim diz-se um homem diferente com esta pandemia, principalmente porque o que "tomava como certo, deixou de ser". "Juntar a família e os amigos para apresentar o Matias? Não dá. O que tínhamos como certo, já não é."
NOITES MAL DORMIDAS E UMA VIDA IMAPARÁVEL
O dia de Vasco Palmeirim começa ainda de madrugada com o programa das manhãs na Rádio Comercial. E continua por aí fora, sem hora para terminar. Há gravações de 'Joker' para fazer, o 'The Voice Portugal' para terminar e o 'I Love Portugal' para filmar. No fim deste quotidiano imparável, o talentoso apresentador tem de arranjar um tempinho para a mulher, Bárbara, e para os dois filhos, Tomás, de 4 anos, e Matias, de 6 meses.
O radialista revela o segredo: "Aproveitando, sempre, da melhor maneira, o tempo que se tem com eles. Chegando a casa e fazendo questão de ler uma história ao mais velho, já na cama." Quanto a Bárbara, foi-se habituando à vida turbulenta do marido. "Ela entende tudo isto. Tendo trabalhado muitos anos em televisão, ela percebe. E mais do que perceber, já o disse – ela é o meu porto de abrigo. Muitas vezes, em alturas mais difíceis, é ela que me ampara e me diz as coisas certas. A comunicação é importante em todas as famílias. E numa que por vezes se vê só à noite, é essencial."
No entanto, os primeiros meses de vida de Matias foram complicadas para Vasco Palmirim, que chegou mesmo a ter que trocar a cama pelo quarto de brinquedos. "Cheguei a dormir no sofá-cama do quarto dos brinquedos do meu filho porque, se não dormir, a minha produtividade no dia seguinte é zero. Mas felizmente que o Matias anda a dormir melhor e já me deixou voltar a dormir na minha querida cama."
