
A viúva de Carlos Amaral dias foi levada a tribunal onde respondeu por sete crimes tendo arriscado até 12 anos de prisão. Filhos do psicanalista acreditam que Susana Quintas tentou envenenar Carlos Amaral Dias repetidas vezes, com excesso de medicamentos, durante os últimos anos de relação. Com Joana Amaral Dias a dar a cara, os filhos exigiam mão pesada para um suposto cenário de horror.
Sem se conseguir provar nada, Susana Quintas foi absolvida de intoxicar o marido com calmantes. Agora, pouco mais de um ano após a sentença, Joana Amaral Dias voltou ao assunto numa conversa com Júlia Pinheiro, na SIC. Foi esta terça-feira, 14 de janeiro.
A psicóloga clínica continua a acreditar que o pai foi vítima de "violência doméstica" às mãos da mulher. "O meu pai começa a aparecer, a partir de 2018, com sintomas muito estranhos: não conseguia falar, com a voz embargada, parecia que estava ébrio ou drogado ou qualquer coisa e depois, com dificuldades cardiorrespiratórias - ele já tinha várias patologias associadas - era um cocktail muito perigoso", começa por relatar Joana.
"Nós acabamos por andar com ele para trás e para a frente - médicos, internamentos, urgências, etc - até que fomos chamados pelo médico que nos diz:'Desculpe lá, mas ele está a ser intoxicado por calmantes'", palavras da comentadora da TVI que diz que a dose administrada destas substâncias estava a ser "quatro ou mais vezes" maior do que seria suposto e "aconteceu oito vezes".
Mesmo não se tendo conseguido provar nada em tribunal, Joana Amaral Dias mostra-se resignada: "Não se conseguiu provar. A minha madrasta saiu livre, foi ilibada, absolvida e a vida seguiu." De consciência tranquila acrescenta: "Estou em paz com a minha consciência, Júlia. Porque fiz tudo o que eu acho que devia fazer pelo meu pai porque estive com ele todos esses momentos. (...) O meu pai, por mais inteligente que fosse, na hora da morte, na hora da violência, somos todos iguais. E o meu pai não foi excepção."