
Depois das acusações de que a música com que passou para a semi-final do 'Festival da Canção' é um plágio, Diogo Piçarra reagiu esta tarde com um comunicado publicado nas suas redes sociais.
"A simplicidade tem destas coisas e só quem não cria arte é que nunca estará nesta posição. Faz parte da vida de um compositor e é algo que todos nós iremos 'sofrer' a vida toda", começa por dizer Diogo Piçarra.
O cantor revelou que começou a criar 'Canção do Fim' há 2 anos, para o álbum 'do=s', mas que a manteve guardada "por achar algo especial".
"E é engraçado como a vida tem destas coisas, coincidência divina ou não, e perceber que a Internet é o verdadeiro juíz dos tempos modernos, aclama mas também destrói", continua.
"A minha consciência está tranquila na medida em que eu próprio sou quem está mais surpreendido no meio disto tudo: nasci em 1990, não sou crente nem religioso, e agora descobrir que uma música evangélica de 1979 da Igreja Universal do Reino de Deus se assemelha a algo que tu criaste, é algo espantoso e no mínimo irónico. Desconhecia por completo o tema e continuarei a defender a minha música por acreditar que foi criada sem segundas intenções", acrescenta.
O cantor justifica a semelhança entre as duas canções com a "simplicidade" da melodia. "Nunca participaria num concurso nacional com a consciência de que estava a plagiar uma música da Igreja Universal. Teria agarrado na guitarra e feito outra coisa qualquer".
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