Cláudio Ramos, de 49 anos de idade, fez um balanço de 2022, considerando ter sido exaustivo. "Pessoalmente, há sempre coisas a acertar. Mas tendo saúde e paz, a coisa dá-se. A maior realização foi a minha filha [Leonor] entrar para a universidade no curso que queria, que é uma coisa que satisfaz qualquer pai", começou por dizer à 'TV Mais'.
"Profissionalmente, foi um ano cansativo, mas dentro daquilo que eram as minhas expectativas. Pleno. É muito importante perceber que o programa [Dois às 10], onde estou com a Maria [Botelho Moniz], é muitas vezes escolhido como preferido dos portugueses e que é um produto de qualidade. Isso deixa-me feliz e realizado", continua o apresentador da TVI.
Tendo trocado a SIC pela TVI em 2020, ainda antes de Cristina Ferreira, Cláudio Ramos recorda o porquê da mudança profissional: "Quando mudei para a TVI foi para trabalhar, fazer coisas que ainda não tinha feito. Espero fazer parte das escolhas para fazer sempre mais e melhor, aprendendo para poder pode dar sempre o melhor ao espectador." Recorde-se que o respónsável da sua ida para Queluz de Baixo foi Nuno Santos, então diretor de Programas, que lhe deu o comando do 'Big Brother', um sonho seu desde sempre.
Sem referir nomes, nomeadamente o do diretor-geral da TVI, José Eduardo Moniz, o apresentador deixa alguns recados, camuflados, como é seu timbre: "Para 2023, não tenho nada previsto, além de 'Dois às 10'. Espero continuar a ter desafios que me façam sair de casa com vontade de trabalhar. Goatava de cimentar mais o 'Dois às 10' e de ter mais férias, porque o acompanhamento do final da obra da casa [no Alentejo] não me permitiu. Presciso de sair do País para desligar. Espero conseguir agora."
