
Oficialmente José Eduardo Moniz ainda não é diretor-geral, mas só falta mesmo o anúncio público, já que Mário Ferreira, o presidente da administração, já confirmou a decisão. Moniz era consultor de ficção e após um longo namoro, como já apelidou o empresário que detém a maioria da TVI, estava "mal aproveitado". Vai entrar no canal com toda a força para tentar roubar a liderança à SIC, que vence há mais de 2 anos as audiências televisivas.
Perante este regresso pela porta grande do marido de Manuel Moura Guedes, alterações vão acontecer. Na informação, o diretor foi substituído: saiu Anselmo Crespo, que durou apenas 18 meses, e assumiu o cargo Nuno Santos, que acumula com a CNN Portugal.
E na programação, onde Cristina era, até agora, a responsável? Mário Ferreira explica. "A Cristina não vai perder poder absolutamente nenhum. A Cristina vai é ter uma pessoa muito competente dentro da equipa. Eles dão-se muito bem. A Cristina está a fazer um trabalho espetacular. Esta questão dos poderes, de ‘A televisão da Cristina’, isso foi uma fantochada toda montada desde o início por vários interesses para a poderem destabilizar emocionalmente, esquecendo-se que ela é uma força da natureza e que não se deixa desmotivar assim com muita facilidade", disse Mário Ferreira ao 'Meios e Publicidade'.
Mas a verdade é que Moniz vai ter a palavra final sobre a programação... e a gestão de antena, de forma a combater mais intensamente a SIC. No papel, Cristina fica como está, mas depois na prática... a realidade vai demonstrar se perdeu ou não "poder" no canal que, como salienta Mário Ferreira, não é a 'televisão da Cristina'.