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Dr. Saúde avisa para os perigos da testosterona: "Há acesso fácil nos ginásios"

O conhecido médico Pedro Lopes explica os perigos e as consequências graves que podem surgir se um homem saudável tomar testosterona.
Por Rui Teixeira | 28 de agosto de 2019 às 19:14
Ângelo Rodrigues
Ângelo Rodrigues
Ângelo Rodrigues
Ângelo Rodrigues
Ângelo Rodrigues
Pedro Lopes
Pedro Lopes
Pedro Lopes
Pedro Lopes
Pedro Lopes
Ângelo Rodrigues
Ângelo Rodrigues
Ângelo Rodrigues
Ângelo Rodrigues
Pedro Lopes
Pedro Lopes
Pedro Lopes
Pedro Lopes
Pedro Lopes

Pedro Lopes, o conhecido Dr. Saúde, da rúbrica das manhãs da TVI, 'Haja Saúde', falou com o site FLASH! para explicar os perigos e as consequências graves que podem acontecer a quem decida por sua recriação tomar testosterona ou outro tipo de medicamentos prescritos apenas com receita médica.

O clínico de medicina geral da Clínica Milénio, começa por admitir que há muitos homens que procuram o desenvolvimento muscular através de medicamentos, sem qualquer conhecimento ou conselho médico.

"Quem toma uma injeção de testosterona, por exemplo, procura aumentar a resposta do musculo, torná-lo mais visível. Acontece na grande maioria das vezes há acesso fácil a esse tipo de medicamentos nos ginásios e através do personal trainers. É facilmente identificável perceber num ginásio quem toma estas substâncias", diz, prosseguindo: "Mas obviamente que depois a substância não vai atuar apenas nos biceps ou triceps que a pessoa quer desenvolver, vai afetar todas as outras células recetoras de testosterona. E quando o indivíduo é saudável, ou seja, não tem falta desta substância, vai entrar em excesso e começa a correr riscos."

Este parece ter sido o caso de Ângelo Rodrigues, que desenvolveu uma infeção generalizada devido a injeções dadas nas nádegas. E qual a relação entre uma coisa e outra? "Não posso comentar esse caso em particular, mas traços gerais o sistema imunitário pode ficar mais sensível e fragilizado porque uma injeção é uma ferida na pele, um ponto de entrada, que pode ter sido usado por uma bactéria."

Pedro Lopes destaca ainda o facto de quem administra a injeção não ter qualificações para o fazer. "Há regras e cuidados médicos que são precisos seguir e ter, como não acertar num vaso sanguíneo, ter a dose acertada, ter o material e o espaço esterilizado, e isso normalmente não acontece nos casos que depois temos conhecimento que tiveram consequências graves, que podem passar por infeções e hematomas que depois podem levar a uma falência multiorgânica, a septicemia."

E como se combate esta infeção generalizada que atingiu também Ângelo Rodrigues? "Ou o organismo recupera por si, o que não é fácil, ou então é necessária uma hemocultura para identificar a bactéria que está a causar o problema e depois combatê-la com medicação própria."

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