
António Joaquim esteve 432 dias na prisão, acusado de ter ajudado a amante Rosa Grilo a matar o triatleta Luís Miguel Grilo, mas foi libertado na semana passada, numa altura em que o julgamento não chegou ao fim.
Agora o oficial de justiça quebrou o silêncio e deu uma entrevista onde se recusa falar da viúva e do processo que o levou à prisão, mas onde aproveitou para fazer muitos elogios à ex-mulher e mãe dos seus filhos.
"Vieram-me logo à cabeça a Nada e os meninos. Ela que, mesmo divorciada, nunca deixou de me visitar e de me levar os filhos. Ela que esteve presente quando quase todos me faltaram", disse António em declarações à 'TV Mais'.
"É muito complicado explicar-lhe o que sinto. Sei os erros que cometi com ele e por isso compreendo a decisão dela em pedir o divórcio. Não me faltou um dia. Levou-me os meninos a ver-me e mais tudo o que eu pedi. Os filhos, a roupa, o tabaco, a comida, as canetas, os isqueiros, sei lá", acrescenta o amante de Rosa, assim vai ser sempre conhecido, elogiando a ex-companheira que está com ele durante esta entrevista na casa de familiares.
Ou seja, Fernanda, que António Joaquim traiu com Rosa Grilo, tem sido um dos maiores apoios do oficial de justiça, mesmo durante o mais de um ano que ele esteve atrás das grades. Agora que está em liberdade, esse apoio continua.
"Desde que fui libertado só adormeço por volta das 4 da manhã. Penso em tudo e em todo este tempo que estive preso. Não me arrependo de nada do que fiz. Porque nada fiz! A única coisa que não deveria ter feito foi aceitar o divórcio da Nanda sem tentar resistir e emendar as coisas. Não me arrependo de mais nada", revela, dando a entender que agora vai tentar recuperar o amor da mãe dos seus filhos.