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Escândalo no 'Big Brother'! Quintino Aires "desmascara" concorrente com passado negro

É uma das histórias de vida mais fortes de sempre de entre todos os concorrentes que alguma vez passaram pelo reality show da TVI. Jéssica Galhofas só acumula tragédias e sofrimento e psicólogo explica tudo.
Por João Bénard Garcia | 24 de setembro de 2023 às 21:39
Jessica Galhofas
Jessica Galhofas
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Jessica Galhofas
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Jessica Galhofas
Jessica Galhofas
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Jéssica Galhofas, de 25 anos de idade, que viveu em Feyzin, um subúrbio a sul de Lyon (França), que joga futebol no Seixal e reside no parque de campismo da Sociedade Filarmónica União Artística Piedense, na Costa de Caparica, já tinha dado um cheirinho da sua vida complicada na apresentação do 'Big Brother', mas a sua 'Curva da Vida' revelou um rol de tragédias, impensáveis na vida de uma única pessoa tão jovem.

A concorrente nasceu em Lisboa e recorda que, só aos 2 anos de idade, conheceu os avós paternos, mas que as pessoas lhe diziam para não chamar avós, porque não o seriam. "Sentia-me triste, magoada, sozinha e não compreendida", afirma. A sua vida, doravante atribulada, começa a mudar radicalmente quando tinha 10 anos e o pai oficial, mas não biológico, emigra para França em busca de um trabalho melhor remunerado. A mãe, Sandra, seguiu-o tempos depois e deixou a agora estrela do reality show da TVI com os avós, facto que a terá revoltado. "Tive de chamar a atenção. Faltava às aulas, discutia com toda a gente. Andava à porrada com colegas da escola. Arranjava confusões por tudo e por nada. Sentia-me muito revoltada e sentia muito a falta dos meus pais", adianta a profissional de hotelaria. A solução encontrada pela família em Portugal foi enviá-la para Lyon, para juntos dos pais, e acabar com o pesadelo, deles e da adolescente.

Na escola em França, garante ter sofrido bullying, por ser uma rapariga que usava saias e se pintava. Os colegas achavam-na "fácil". Garante que abusaram dela, que a humilhavam por não falar francês e até tinha uma alcunha "Morue", que significa bacalhau. Garante que se refugiou no desporto e até afirma que "o futebol" a "salvou".

Salvou, mas por pouco tempo. Em 2017, nas férias de verão, descobriu que o pai, Pedro, afinal, é seu padrasto. "A minha mãe disse-me que ele nunca me quis assumir, que nunca quis saber de mim", descreve, dizendo que só conseguiu conhecer o pai uma semana antes de entrar no reality show da TVI porque morreu o tio e foi ao funeral.

Além de uma vida familiar desestruturada, a jovem lisboeta teve três relacionamentos amorosos desastrosos. "O meu primeiro namorado, quando estava com ele, tinha uma relação com a minha melhor amiga. Apanhei-os aos dois na cama e só me lembro de agarrar nela pelos cabelos. Da maneira que ela estava, saiu da minha casa. Estava completamente nua", relata.Mais à frente, e embalada pela emoção, Jéssica acrescentou pormenores à sua vida amorosa: "O meu último namorado foi o amor da minha vida. Sofri de violência psicológica, de violência doméstica. Estive grávida de gémeos e ele obrigou-me a abortar. A resposta que ele me deu foi: ‘Então temos dois para mandar fora’. Chegou-me a bater na barriga para eu os perder."

A 'TV Guia' expôs todas as histórias de vida contadas por Jéssica Galhofas no 'BB' a Joaquim Quintino Aires e, afinal, as coisas podem não ser bem exatamente como todos vimos e ouvimos na televisão. "Pode efetivamente acontecer alguém ter muitas coisas negativas na vida, mas a probabilidade de ser uma construção mental de uma personalidade imatura, que normalmente é o nome que damos a este tipo de personalidade, é muito mais elevada do que a probabilidade de isto tudo acontecer à mesma pessoa", começa por dizer o psicoterapeuta e psicólogo clínico.

Segundo o também comentador da CMTV, "em psicologia costumamos dizer que ‘o que é frequente, é frequente. O que é raro, é raro’ e, portanto, orientamo-nos sempre pelas probabilidades". À mesma revista, Quintino Aires sublinha que, a ser mentira partes da história que Jéssica Galhofas contou na TVI, seria facilmente detetado numa observação clínica: "Esse caso, numa consulta de psicologia, seria tomado como uma construção de uma personalidade imatura, como uma chamada de atenção, como um narcisismo que precisa de brilhar por alguma coisa e tenta brilhar por essas desgraças todas."

O conceituado psicólogo revela como partes da história contada pela concorrente do 'BB' seriam descartadas, e logo a olho nu: "Numa consulta, essa seria a primeira orientação que iríamos ter, nunca descartando a possibilidade de as coisas de facto terem acontecido. Mas não íamos dar tanta atenção à hipótese de tudo ter acontecido como iríamos dar atenção à probabilidade de ser uma construção mental numa personalidade imatura."

Questionado ainda pela 'TV Guia' sobre a probabilidade de Jéssica sofrer de uma patologia, Quintino Aires admite outro cenário: "Pode ainda ser uma situação mais grave de uma perturbação de conduta. E essa seria uma situação próxima das psicopatias. Também tem esse comportamento, mas deixávamos essa para segunda hipótese." Em suma, numa consulta, "em primeiro lugar", segundo o rosto da CMTV, a concorrente seria colocada na hipótese de ter uma personalidade imatura narcisista. "A segunda dizia respeito a uma perturbação de conduta e a terceira à possibilidade de as histórias serem verdade. Mas essa já é uma probabilidade muito pequena."

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