
Fátima Campos Ferreira esteve ontem, 27 de março, no programa 'Goucha' da TVI e essa foi a oportunidade para falar de um dos golpes mais duros da sua vida: a morte do marido, Manuel Rocha, no passado dia 12 de fevereiro.
O assunto veio à baila quando Manuel Luís Goucha questionou a jornalista da RTP sobre onde estará, agora, o companheiro: "Estará com eles , com os pais dele, estará nessa polifonia que é para onde todos vamos", disse ao mesmo tempo que recordou o marido: "O Manel foi o talento, a criatividade, o sair do livro e agora tens que pensar e fazer. Sempre fui a tal pessoa que apesar de comunicar razoavelmente penso mais do que aquilo que digo. (E ele) foi alguém que me incentivou a fazer. Esse talento e criatividade permanente que ele tinha".
Enquanto Fátima Campos Ferreira se mostrou emocionada pela perda do homem que foi seu companheiro "durante quase 30 anos", Manuel Luís Goucha fez questão de homenagear Manuel Rocha: "Ele é das pessoas que mais amo, porque se sou o homem que sou e estou aqui, devo-lhe a ele", disse sem esquecer que foi o ex-diretor da RTP que lhe abriu as portas da apresentação deixando os momentos de culinária inseridos nos mais diversos programas de televisão.
A jornalista aproveitou para elogiar o marido: "O Manel foi o talento, a criatividade, o sair do livro e agora tens que pensar e fazer. Sempre fui a tal pessoa que apesar de comunicar razoavelmente penso mais do que aquilo que digo. (E ele) foi alguém que me incentivou a fazer. Esse talento e criatividade permanente que ele tinha", explicitou.
Questionada de como é viver sem o companheiro de uma vida, Fátima esclareceu: "É viver de outra maneira, é pensar que a vida continua até um dia. É continuar o resto que me falta". Já sobre a morte, a jornalista afiançou que não tem medo: "Esse dia está definido para todos nós. Quem é que vai ter medo de uma coisa que está no caminho de toda a gente? É evidente que há um choque tremendo. Quando vemos as pessoas de quem gostamos partirem, o caixão, é um choque imenso. Mas sabemos que é o nosso espelho. É o espelho que temos por diante. Temos que viver com essa realidade. Eu não estou sempre a pensar nisso, mas já sei que isso é assim, esse problema está resolvido. Agora vou viver".