Fátima Padinha, a ex-Doce, esteve esta manhã no programa da TVI 'Dois às 10' e falou do presente, mas essencialmente do passado e da banda que ficará para sempre na história da música portuguesa já que as Doce foram um fenómeno de popularidade. O quarteto formado por Teresa Miguel, Helena Coelho, Laura Diogo e Fátima Padinha formou-se em 1979 pela mão de Tozé Brito.
A meio do percurso, Ágata é convidada a fazer parte da banda por duas vezes; a primeira entre maio e outubro de 1985, a substituir Lena Coelho, durante a gravidez dela e, já quase no final da banda, com a saída de Fátima Padinha. As Doce terminaram em 1987.
Cláudio Ramos quis saber algumas "fofocas" de então e Fá não fugiu às questões. Uma das perguntas do apresentador tinham a ver com a irritação de Ágata em não ter sido referida no recente filme que foi feito sobre a banda, tal como também não o foi na série que foi transmitida na RTP.
"Acho que a Ágata exagerou um bocadinho, mas ainda estive com ela no Natal e é uma pessoa querida, boa amiga. Mas há que dizer que ela foi fantástica naquela altura. Deram-lhe um mês para se preparar, aprender as coreografias, as canções... não foi fácil para ela. Foi maravilhosa", garantiu Fátima Padinha tecendo os mais rasgados elogios a Ágata.
E esclareceu as razões pelo qual a cantora não é retratada no filme nem na série: "O filme vai até 1982 e aí ela ainda não tinha sido convidada. A série acaba em 1985, mas acaba precisamente na altura em que a Ágata entra", revela a mulher que foi casada com Pedro Passos Coelho.
