
O polémico chef volta a fazer um apelo, depois de em março ter sido um dos rostos que defendeu o fecho dos restaurantes para conter a pandemia. Mas agora, o apelo é diferente. Ljubomir Stanisic assume que está com raiva e frustrado com as medidas impostas pelo governo que vai obrigar os restaurantes a fecharem às 13 horas nos fins de semana, agora que o país entrou em estado de Emergência. "Cansaço. Raiva. Frustração. Sinto isto tudo. Em março, fui uma das vozes que defendeu publicamente o encerramento dos restaurantes. Porque enfrentávamos pela primeira vez uma pandemia que não conhecíamos, não sabíamos exactamente como se propagava ou como nos poderíamos proteger. Porque a saúde e as pessoas tinham (têm) de estar primeiro. Até porque, sem elas, não existe sequer economia", começa por escrever o chef e empresário. "
Mas agora, o apelo é diferente. Ljubomir Stanisic assume que está com raiva e frustrado com as medidas impostas pelo governo que vai obrigar os restaurantes a fecharem às 13 horas nos fins de semana, agora que o país entrou em estado de Emergência.
"Cansaço. Raiva. Frustração. Sinto isto tudo. Em março, fui uma das vozes que defendeu publicamente o encerramento dos restaurantes. Porque enfrentávamos pela primeira vez uma pandemia que não conhecíamos, não sabíamos exactamente como se propagava ou como nos poderíamos proteger. Porque a saúde e as pessoas tinham (têm) de estar primeiro. Até porque, sem elas, não existe sequer economia", começa por escrever o chef e empresário.
"Os fins-de-semana são cruciais para a sobrevivência dos restaurantes. É preciso fazer alguma coisa, é certo, mas num momento em que os restaurantes serão provavelmente dos sítios onde as normas se seguem mais à risca, esta é uma medida com uma eficácia de que duvido muito e com um custo potencialmente letal para todos os que trabalham directa ou indirectamente neste sector. São cozinheiros, copeiros, ajudantes, empregados de sala, escanções, hosts, administração, equipas de comunicação, pessoal da manutenção, mas são também os fornecedores, produtores, todos aqueles cujos produtos não encontrarão forma de ser escoados. São centenas de bocas que ficarão por alimentar. Bem sei que a restauração não é o único negócio afectado, que este é um momento duríssimo para todos. Mas permitam-nos fazer parte da solução. Não nos deixem para trás. Da nossa parte, o compromisso é absoluto. Só queremos sobreviver. Porque não é só da doença que se morre... Por isso, se puderem, vão comer: aos restaurantes de bairro, aos estrelados, aos tradicionais, aos familiares, aos alternativos… Mas vão. Não podemos ficar de braços cruzados a ver um sector morrer. Malta da restauração, façam-se ouvir!", apela o chef, que em breve deve voltar à televisão com um programa que envolve cozinhas... isto se todas não fecharem por causa da situação dramática que quase todos os empresários vivem por causa da pandemia.