Victor Espadinha voltou a falar na má relação que tem com José Eduardo Moniz, acusando o diretor-geral da TVI de o afastar de trabalhos.
"Tenho grandes inimigos na televisão, pelo menos um enorme inimigo, o José Eduardo Moniz [...] A vingança dele é proibir-me de trabalhar", começou por dizer o ator em 'As Três da Manhã', da Rádio Renascença, com Ana Galvão, Inês Lopes Gonçalves e Joana Marques."Foi naquela altura em que o Herman estava proibido [de ir à RTP] e eu tinha um programa que se chamava 'Para Variar' [...] Quem me convidou para ir para a televisão foi um tipo que já morreu e que era fantástico, Carlos Pinto Coelho. De repente, aparece um badameco lá dos Açores, através de um partido político, passa a diretor-geral e vai tudo para a rua. Achava aquilo muito estranho. Ele mandava papéis a dizer 'esse não'", recordou.
Victor Espadinha insistiu em levar Herman José ao seu programa, o que foi considerado um "escândalo". "Depois eu saí da RTP e o tipo cortou-me sempre até hoje", disse o ator. "Cheguei a ir para Sesimbra ter com duas atrizes para fazer uma parte de uma série, umas cenas, convidado por uma produtora da Plural, e eu ia a caminho quando essa produtora me diz: 'É pá, desculpa, não podes ir, porque ele disse: 'esse gajo não'. Eu já ia a caminho", revelou.
"Pronto, isso é o inimigo que eu tenho. Mas sinto-me muito feliz porque o tipo é um gajo bonito, eu gosto muito dele", brincou Victor Espadinha.
Não é a primeira vez que o ator conta que trava uma guerra com José Eduardo Moniz. Há cerca de dois anos, Victor Espadinha contou mais pormenores à 'Nova Gente'. "Ele mandou uma informação interna a dizer que o senhor Herman José não podia entrar. Eu disse ao Vítor Pedro, produtor, que já morreu, que fizesse o favor de dizer que o programa era meu e o convidado é quem eu quero. Eles, com o poder político, devem ter ficado com medo, mas o Herman José entrou e isso foi um ódio de morte até aos dias de hoje", contou. Na altura, o ator também disse ter relações cortadas com a SIC.
