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Drama

Guerra, fome e lágrimas: as histórias proibidas de Daniel como militar em África

O ex-concorrente do 'Big Brother' fala pela primeira vez sobre as suas missões. Na República Centro-Africana, teve de disparar para se defender e viu crianças mortas na valeta.
22 de agosto de 2020 às 12:02
daniel monteiro
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Daniel Monteiro, de 28 anos de idade, mostrou sempre ser um homem duro no 'Big Brother', deixando o seu coração apenas derreter-se pela namorada, Iury Mellany, de 27 anos de idade, com quem já vive desde o fim do 'reality show' da TVI. A dureza, disse-nos a mãe Beatriz, vinha das missões que tinha tido no Kosovo e na República Centro-Africana, mas o paraquedista de Valongo reconhece, em exclusivo à 'TV Guia' desta semana, que foi muito antes disso:

"O que me mudou foi entrar para a vida militar. Entrei um miúdo, sem grandes regras, e levei um choque enorme de disciplina! Foi um regime tão certinho que me mudou mesmo. Se é bom ou mau, não sei, mas eu tento fazer sempre o correto."

Marcado para sempre pelas missões militares no estrangeiro, traz, apesar de tudo, boas recordações, nomeadamente a "camaradagem" que viveu. "Não posso negar: há coisas que nos marcam. A do Kosovo foi de paz. Já na República Centro-Africana, entre 2018/19, foi mais duro. Fiz lá o meu Natal e passagem de ano a enfrentar grupos armados e milícias", recorda o paraquedista, que se viu obrigado a defender num verdadeiro palco de guerra:

"O que posso dizer é que estávamos a proteger outras pessoas e que era um cenário de guerrilha aberta. Fiz tudo para defender os meus camaradas, usando a mesma força que usaram contra nós."

O agora bombeiro nunca irá esquecer outra realidade dura. "Ver uma criança de 5 anos sem pés, ou caída numa valeta, com bichos a comerem-lhe o corpo, choca. Vi pessoas desnutridas, sem terem o que comer ou onde viver", lamenta à nossa revista, confessando que, nalguns momentos, chorou.

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