
Isabel Figueira está a acompanhar de perto a greve de fome do ex-companheiro João Sotto Mayor, que protesta há seis dias com outros oito empresários da restauração contra as medidas do governo para conter a pandemia da covid-19. E há ainda mais um empresário que se juntou ao protesto no domingo, contando três dias.
"Está a haver um movimento chamado 'Sobreviver a Pão e Água', composto por nove soldados fixos. Desses nove soldados que só querem ser ouvidos, repito, só querem ser ouvidos pelo sr. primeiro-ministro ou o sr. ministro da Economia, dois deles são pessoas que me dizem muito. Um é o pai do meu filho mais novo, que se chama João, o outro é um amigo de longa data, Zé Gouveia", afirmou a apresentadora nas InstaStories antes de referir o seu medo pelo estado de saúde dos dois.
"Infelizmente, deixa-me muito triste. O pai do meu filho mais novo já está num estado emocional que me preocupa muito e vejo um amigo a ficar, cada vez mais, debilitado. Conheço os dois muito bem e sei que não vão sair dali até serem ouvidos", acrescentou.
Recorde-se que o movimento quer reunir-se com figuras do governo, mas até agora viram os seus pedidos serem negados. António Costa garante que o canal está aberto para outros representantes do sector.
De acordo com o movimento Sobreviver a Pão e Água, estão em causa postos de trabalho de 110 mil profissionais da restauração e noite, que podem perder o emprego no próximo mês.
Em protesto há seis dias estão Alberto Cabral, João Albino, Emanuel Cabral, Zé Gouveia, Carlos Saraiva, João Sotto Mayor, Ricardo Tavares, Ljubomir Stanisic e ainda outro empresário que até agora não foi identificado. Christopher José fez uma visita ao grupo no domingo e decidiu juntar-se ao protesto.