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Drama

José Carlos Malato vive meses de Inferno

Assim que soube que o pai sofria de cancro abdicou de tudo e conciliou a vida profissional com o acompanhamento a António Malato. Foi sempre o apresentador a estar presente em todas as consultas e tratamentos, desde o verão passado até à morte do progenitor.
Por Isabel Laranjo | 04 de maio de 2018 às 09:08
José Carlos Malato
José Carlos Malato

No dia 31 de Janeiro deste ano e "para evitar especulações" José Carlos Malato partilhou, no seu Instagram, que o pai padecia de cancro há sensivelmente seis meses. António Malato, que tinha completado 74 anos de vida poucos dias antes, a 26 de Janeiro, continuava com o seu ar risonho que o levou a lutar contra a doença, até poder, contagiado também pelo amor do filho.

José Carlos Malato fez do pai, e combate ao cancro nos rins, que acabou por consumir António Malato até à morte, a sua prioridade maior. O apresentador pôs em causa projectos importantes, como a apresentação do Festival da Canção, cuja primeira eliminatória teve lugar no dia 18 de Fevereiro. "Ponderei muito. Se o meu pai não estivesse bem, não apresentava. A RTP sabia. Festival da Canção há muitos e pai só há um", confidenciou, na altura, à 'TV Guia'. 

O ÚLTIMO ALMOÇO EM FAMÍLIA

Durante os últimos meses, desde que tornou pública a doença do pai, José Carlos Malato foi também partilhando fotografias do que ia acontecendo. Primeiro a radioterapia, que foi bem sucedida, na Fundação Champalimaud. Depois nova recaída com uma pneumonia e outra vez as melhoras.

O ÚLTIMO ALMOÇO EM FAMÍLIA

O apresentador ainda acreditava que o pai se salvaria. Só que, aos poucos, 24 sobre 24 horas, António Malato ia piorando. O Domingo de Páscoa, 1 de Abril, foi o último em que saiu de casa para um almoço em família. Comeu o seu prato preferido: polvo à lagareiro.

REVOLTADO COM A FUNDAÇÃO CHAMPALIMAUD

A casa, ia uma enfermeira e uma médica da Fundação Champalimaud todos os dias. Só que António começou a recusar comer, beber o tomar a medicação. O apresentador descreveu o que lhe era dito, pelas profissionais de saúde: "’Se não quiser comer, não come, se não quiser beber, não bebe"’.

António foi levado de urgência para o hospital. "O meu pai deu entrada na reanimação do Hospital SFX desnutrido e em desidratação extrema. A isto chamo eu a distanásia de Calcutá!" Aconteceu exactamente oito dias antes de António partir e deixar, para sempre, uma imensa saudade no filho.

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Malato despede-se do pai

Leia toda a história na revista 'TV Guia' desta semana, já nas bancas.

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