O ator José Carlos Pereira, de 42 anos de idade, já falou várias vezes do passado em viveu momentos difíceis por causa de problemas de adição, que o obrigaram mesmo a fazer reabilitação. Atualmente, Zeca tem uma vida distinta, dividida entre o trabalho na novela da TVI, 'Festa é Festa', a clínica e a paternidade de Salvador e Tomás. Ainda assim, o passado não se apaga nem se esquece, porque continua como uma fonte de aprendizagem para o futuro e evitar erros que antes lhe manietaram a vida e lhe roubaram opotunidades.
Ainda assim, o passado não se apaga nem se esquece, porque continua como uma fonte de aprendizagem para o futuro e evitar erros que antes lhe manietaram a vida e lhe roubaram opotunidades.
José Carlos Pereira foi o convidado de Maria Cerqueira Gomes, no 'Conta-me' deste sábado, 9. Na conversa, o médico-ator voltou ao passado e às "travessias do deserto" que teve de enfrentar ao longo destes anos, desde que se transformou uma estrela televisiva. "Na altura foi tudo e muito. Havia uma cultura das presenças. Eu era solicitado para todo o lado, a toda a hora. Eu queria aproveitar tudo e muito", começou por justificar José Carlos Pereira. Como em tudo o que é excessivo, também nesta trajetória houve alguns senões. "Comecei a facilitar em alguns campos. A beber uns copos...", refere. "Quando se misturam muitos ingredientes numa só caçarola, alguma coisa vai correr mal e foi isso que aconteceu. Acabou por descambar, acabou por entrar no campo profissional e pessoal", assumiu.
"Na altura foi tudo e muito. Havia uma cultura das presenças. Eu era solicitado para todo o lado, a toda a hora. Eu queria aproveitar tudo e muito", começou por justificar José Carlos Pereira. Como em tudo o que é excessivo, também nesta trajetória houve alguns senões. "Comecei a facilitar em alguns campos. A beber uns copos...", refere. "Quando se misturam muitos ingredientes numa só caçarola, alguma coisa vai correr mal e foi isso que aconteceu. Acabou por descambar, acabou por entrar no campo profissional e pessoal", assumiu.
Zeca, como é tratado pelos amigos, teve a noção disso mesmo quando percebeu "que andava a perder oportunidades pela vida que estava a levar". "É preciso parar, porque quando estamos naquela roda vida achamos que temos o controlo", alerta.
Aquela foi uma fase de aprendizagem para o ator e médico mas também de "grande sofrimento". José Carlos assume também que relegou a roda daqueles que o podiam ajudar. Agora, dá mais valor à família e aos amigos mas tempos houve em que os pais tinham a sensação que não o conseguiam agarrar. "Era como segurar um punhado de areia." Zeca assume-se como batalhador e nunca desistiu. "Tive de levantar a cabeça, caminhar e reerguer-me."Para enfrentar o problema, o médico-ator esteve em reabilitação e teve de caminhar o seu percurso. "Cada caso é um caso. É um processo que tem de ser feito. Eu tive o meu processo, a minha filosofia. É preciso olhar de fora para dentro. Foi um processo de autoconhecimento."
