
Chamaram-lhe a 'Última Verdade' e José Castelo Branco esteve novamente na TVI a defender-se. Numa entrevista com Maria Cerqueira Gomes e Nuno Eiró, o marchant d'arte acusou os tribunais de estarem a ser condicionados pela opinião pública para tomarem decisões, recusando-se a ouvir as provas... onde ele garante estar inocente. José Castelo Branco é acusado de violência doméstica contra Betty Grafstein, a mulher com quem casou há 30 anos.
Ver esta publicação no Instagram
As acusações de José Castelo Branco contra os juízes começaram logo que a entrevista começou. O conde garantiu mais uma vez estar a ser alvo de "uma cabala" e de estar a ser "linchado publicamente", disse abalado. "Passei de bestial a besta", disse, acusando o juízes de não estarem a cumprir as leis como deve ser, ao ver as medidas de coação agravadas – foram-lhe retirados os passaportes para não poder nos próximos três meses sair do país. "Vejo isto como uma punição. Não é legal nem constitucional o que fizeram", disse baseando as suas palavras no que os advogados lhe disseram. "Se eu ainda fosse criminoso...", deixou no ar.
Quanto a possibilidade de tudo isto estar a ser feito por falar demais não negou ser verdade.. .apesar dos advogados lhe pedirem descrição. "Sim pediram, mas eu não sou capaz de estar calado".
Com Betty nos Estados Unidos e sem poder visitá-la face às medidas de coação, José Castelo Branco mantém-se, contudo, a par do que esta passa na clínica de reabilitação onde a idosa está internada. Garantindo que a mulher tem recebido a visita de amigos comuns, o conde revelou que Betty "está traumatizada". Inquirido se era uma consequência do que tinha passado, o marchant d'art garantiu que acha que teve a ver com as "três quedas" que deu antes de ser internada na CUF... e depois noutra que "deu no hospital" sob olhar dos médicos.
"Ela está traumatizada. Afetada. Disse a um amigo nosso que eu a tinha posto num caixão e a tinha incendiado. Depois disse que a atirei de uma janela do terceiro andar. Quando o meu amigo lhe perguntou como é que tinha sobrevivido não soube explicar-se", revelou o 'conde'. Contudo, garantiu que a mulher não está demente. "A Betty está nas suas perfeitas capacidades, mas a queda que deu pode lhe ter afectado o cérebro", diz acusando mais uma vez os médicos da CUF Cascais.
Ver esta publicação no Instagram
O conde diz que tudo o que está a passar também o fez abrir os olhos em relação aos amigos que tinha. "Foi uma espécie de triagem", refere sem dizer quem expulsou da sua vida mas garantido não se sentir só, agradecendo depois a companhia de Marluce, a ex-mulher de Carlos Cruz que o tem ajudado nesta fase menos boa.
Quanto às notícias de Betty... apenas recebe através de amigos comuns uma vez que Roger nada lhe diz. "Ele esteve 27 anos à espera para nos separar", disse, garantindo que este não lhe respondeu a qualquer mensagem nem antes nem agora sobre o estado de saúde da mãe. Contudo, explica que apesar das recentes notícias continua casado com Betty Grafstein. "Não existe nenhum papel nos tribunais... nada que tenha dado entrada em tribunal para o divórcio. Eu não recebi nada. E o divórcio tinha quer acontecer nos EUA", garante explicando que na justiça americana também não entrou qualquer acusação contra si de violência doméstica: "Isso é mentira".
Quanto à possibilidade de aceitar o divórcio nem lhe passa pela cabeça: "Jamais aceitarei. A Betty será sempre a minha Betty."
Já a possibilidade de nunca mais ver a ainda mulher, acha isso impossível. "Nem quero pensar nisso", respondeu a Nuno Eiró, que o inquiriu sobre a possibilidade de tal acontecer, uma vez que a joalheira já tem 95 anos: "Só peço a Deus que este ilumine a minha Betty".
Quanto ao futuro, o conde assegura que está disposto a "arregaçar as mangas" se a TVI continuar sem o convidar para fazer televisão. "Eu já era o José Castelo Branco, marchant de sucesso antes da Betty entrar na minha vida em 1996", avisou Nuno Eiró e Maria Cerqueira Gomes: "Não faço luto da minha vida porque sou um sobrevivente."