
O cantor José Cid, 75 anos, não esconde que sempre teve uma vida amorosa muito ativa e revela esta semana, numa entrevista a uma publicação, que teve prostitutas apaixonadas por ele e um fadista que o quis seduzir em tronco nu.
Conhecido por ser um 'bon vivant' e um homem sem papas na língua, José Cid revela que teve prostitutas a seus pés quando, nos anos 60, a sexualidade era cheia de tabus: "só se podia dar beijinhos na boca e qualquer coisa era para casar", recorda, adiantando pormenores de como se safava no sexo o jovem Cid, que crescia entre a ribatejana Chamusca e a beirã vila de Mogofores, nos arredores de Coimbra.
"Como não queria casar com ninguém, e, como qualquer homem, tinha as minhas necessidades biológicas, preferia lá ir [às prostitutas]", avança o cantor, contando detalhes íntimos: "Eu tive algumas prostitutas verdadeiramente apaixonadas por mim. Não era um galã, acontecia. Elas estavam apaixonadas por mim e eu respeitava-as muito", assegura.
ALVO DE ASSÉDIO GAY DE UM FADISTA QUE JÁ MORREU
Mas não foi só as mulheres que se sentiram atraídas pelo autor do mítico tema 'A cabana junto à praia'.
E ele conta, sem pudores, um episódio em que terá afastado um engate homossexual: "Houve um. Um fadista, que já faleceu. Assediou-me uma vez, estava no meu quarto, tínhamos ido a Inglaterra num grupo de cantores, fazer uma digressão para a emigração. De repente, há um colega que me bate à porta e eu estava a fazer a barba em tronco nu. Ele disse-me: 'Sabes, é de homens como tu, muito musculados e com pêlo, que eu gosto!'. E eu disse-lhe: 'Pois olha, esquece e deixa-me fazer a barba em paz'", remata.