
José Malhoa está no centro de uma polémica. O cantor decidiu gravar um vídeo para a sua música 'Ela queria 3' dentro de uma igreja e as reações não tardaram a chegar.
O pai de Ana Malhoa pode ser acusado de profanação de espaço religioso por causa do atrevimento do vídeo, que é malandrinho e sugestivo.
O artista lamenta a polémica e diz que semrpe se pautou por ser respeitoso para com todo ao longo dos 50 anos da sua carreira e que "sempre pautou, quer a nível profissional, quer a nível pessoal, pelo profundo respeito e cordialidade para com a Igreja Católica, bem como para todos os seus fiéis".Malhoa garante, em comunicado que cumpriu "escrupulosamente os trâmites legais, requereu autorização junto da Câmara Municipal de Ovar a realização das filmagens do clipe musical no jardim que se localiza em frente a Igreja Paroquial de Santa Marinha de Cortegaça, nos passadiços da Barrinha e junto à praia de Barrinha, ao qual foi concedido por despacho do Senhor Vereador com competências delegadas, Dr. Domingos Silva, datado de 12/07/2022.
Na data agendada, as gravações iniciaram com a normalidade prevista."
E explica que, "b«na verdade, as imagens que foram realizadas no interior da Igreja Paroquial de Santa Marinha de Cortegaça foi proposta pelo Secretário Adjunto da Junta de Freguesia de São Vicente, que veio dizer que não havia qualquer obstáculo legal para que a mesma fosse feita.
Este comunicado surge depois da ameaça da Igreja de ir para os tribunais por causa do vídeo. "Atingindo maior gravidade, aquilo que consideramos mesmo uma profanação do espaço interior da nossa igreja, ao utilizar um lugar sagrado, para um uso satírico e imoral, desrespeitando toda uma comunidade que tem na Igreja de Cortegaça a sua referência e identidade", lamenta a paróquia, alegando que o espaço foi utilizado sem autorização. "Ofendem a igreja, o padre e os paroquianos", diz o padre local.
"Ofendem a igreja, o padre e os paroquianos", diz o padre local.