
É com muita expetativa que se aguarda o lançamento de 'Pensar. Sentir. Viver.', o livro que Judite Sousa sentiu necessidade de publicar depois de conhecer o médico Diogo Telles Correia. Este livro é um "ensaio de diálogo pedagógico", uma espécie de entrevista, entre Judite e o psicólogo que a acompanhou no momento mais terrível da sua vida: a morte do filho, André Bessa. Após a tragédia, no verão de 2014, Judite Sousa mergulhou na fase "mais escura da sua vida", passou por depressões, teve de ser medicada, e "questionou a sua existência", escreve o clínico no prefácio do livro que o site FLASH! teve acesso. Recorde-se o episódio em que Judite Sousa foi encontrada já inanimada em casa por uma amiga, após uma grave intoxicação medicamentosa que a levou a ser internada no hospital. Neste livro Judite também toca no assunto da morte do filho.
Após a tragédia, no verão de 2014, Judite Sousa mergulhou na fase "mais escura da sua vida", passou por depressões, teve de ser medicada, e "questionou a sua existência", escreve o clínico no prefácio do livro que o site FLASH! teve acesso. Recorde-se o episódio em que Judite Sousa foi encontrada já inanimada em casa por uma amiga, após uma grave intoxicação medicamentosa que a levou a ser internada no hospital.
Neste livro Judite também toca no assunto da morte do filho.
"Em 2014, fui amputada do meu bem mais querido. Os filhos que perdem os pais são órfãos. Os pais que perdem os filhos são o quê? Não há palavra, olhar, gesto, que seja capaz de dizer aos outros a dimensão da dor, do sofrimento psicológico e físico", começa por escrever Judite, acrescentando de forma sentida: "Infelizmente, na sofreguidão com quem percorremos este trajeto sem sentido, só alcançamos a dimensão do nosso vazio quando paramos. E eu parei. Fui obrigada a pôr muita coisa em causa e a reformular a minha existência. Deparei-me com uma dor inigualável, que não tem cor, não tem forma mas existe dentro de mim. Apercebi-me de que vivemos rodeados de pessoas que sofrem mentalmente, com ansiedade, com depressão ou com situações mais graves, que a todo o momento não encontram solução senão abandonar este mundo (...) Encontrou-se a minha inquietação sobre as questões da mente, nesta fase em que mergulhei no seu universo, por fui obrigada a tal (...)".
"Infelizmente, na sofreguidão com quem percorremos este trajeto sem sentido, só alcançamos a dimensão do nosso vazio quando paramos. E eu parei. Fui obrigada a pôr muita coisa em causa e a reformular a minha existência. Deparei-me com uma dor inigualável, que não tem cor, não tem forma mas existe dentro de mim. Apercebi-me de que vivemos rodeados de pessoas que sofrem mentalmente, com ansiedade, com depressão ou com situações mais graves, que a todo o momento não encontram solução senão abandonar este mundo (...) Encontrou-se a minha inquietação sobre as questões da mente, nesta fase em que mergulhei no seu universo, por fui obrigada a tal (...)".
REFUGIADA NO TRABALHO E... RECUPERAÇÃO Depois de passar por períodos muitos complicados, nos quais os amigos de Judite temiam pela sua vida, a jornalista foi dando, aos poucos, sinais de recuperação. Tal como tinha sido preconizado por pessoas próximas da diretora-adjunta da TVI, foi o trabalho na redação do canal de Queluz que acabou por serenar o espírito e "distrair" a mente da jornalista. O regresso de Judite ao Jornal das 8 aconteceu logo pela porta grande, com uma entrevista exclusiva a Cristiano Ronaldo, na casa do craque em Madrid. Era o sinal para uma recuperação que teve outros pontos altos, como a moderação do único debate televisivo das eleições autárquicas, entre Passos Coelho e António Costa, ou a reportagem com a família de Tony Carreira nos subúrbios de Paris.
Depois de passar por períodos muitos complicados, nos quais os amigos de Judite temiam pela sua vida, a jornalista foi dando, aos poucos, sinais de recuperação. Tal como tinha sido preconizado por pessoas próximas da diretora-adjunta da TVI, foi o trabalho na redação do canal de Queluz que acabou por serenar o espírito e "distrair" a mente da jornalista.
O regresso de Judite ao Jornal das 8 aconteceu logo pela porta grande, com uma entrevista exclusiva a Cristiano Ronaldo, na casa do craque em Madrid. Era o sinal para uma recuperação que teve outros pontos altos, como a moderação do único debate televisivo das eleições autárquicas, entre Passos Coelho e António Costa, ou a reportagem com a família de Tony Carreira nos subúrbios de Paris.
Apesar de estar a ligada a funções de coordenação dos espaços noticiosos da TVI, Judite Sousa não tem perdido oportunidade de ir para fora de portas, onde realmente se sente bem, em reportagem. Ainda agora a jornalista encontra-se em França a fazer a cobertura das eleições presidenciais [dia 7]. Aliás, Judite só deverá regressar a Portugal na véspera do lançamento do seu livro, dia 9 de maio [está à venda a partir do dia5].
De França, Judite Sousa não tem escondido a sua alegria com o evento marcado para a FNAC do Colombo, nem tão pouco refreado a emoção com o bom momento profissional que atravessa. "Três semanas em França na cobertura das eleições presidenciais francesas. Reportagens e diretos. Comunicação através das redes sociais. A força mental e física é basilar na profissão", escreveu a jornalista esta quinta-feira no seu Facebook.