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Nacional

Júlia Pinheiro mostra foto inédita do pai e deixa mensagem para todos os pais

Apresentadora da SIC presta homenagem a todos os progenitores.
19 de março de 2021 às 08:35
Júlia Pinheiro, Rui Pêgo
Júlia Pinheiro, Rui Pêgo
Júlia Pinheiro, Rui Pêgo
Júlia Pinheiro, Rui Pêgo
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Júlia Pinheiro, Rui Pêgo
Júlia Pinheiro, Rui Pêgo
Júlia Pinheiro, Rui Pêgo
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Júlia Pinheiro
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Júlia Pinheiro
Júlia Pinheiro
Júlia Pinheiro
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Júlia Pinheiro, Rui Pêgo
Júlia Pinheiro, Rui Pêgo
Júlia Pinheiro, Rui Pêgo
Júlia Pinheiro, Rui Pêgo
Júlia Pinheiro, Rui Pêgo
Júlia Pinheiro, Rui Pêgo
Júlia Pinheiro, Rui Pêgo
Júlia Pinheiro
Júlia Pinheiro
Júlia Pinheiro
Júlia Pinheiro

Júlia Pinheiro começou o dia com um homenagem ao pai. A apresentadora da SIC partilhou com os milhares de fãs uma foto inédita do progenitor, Hélder Pinheiro, que morreu a 17 de junho de 2010.

"Uma fotografia inédita. O meu pai estava sempre a rir. Nesta fotografia está sério. Bom dia a todos os Super-Pais", escreveu a apresentadora neste Dia do Pai.

Pai de Júlia Pinheiro
Pai de Júlia Pinheiro

No ano passado, Júlia tinha feito uma revelação sobre o pai: "O meu Pai era o meu herói. Quando completei 12 anos, recordo-me que passou a ser também o meu ditador. Deparou-se com uma filha a entrar na adolescência e fazia de tudo para proteger aquele que era o seu precioso tesouro. Furar as orelhas estava fora de questão. Pintar as unhas era um cenário impensável. Decotes pronunciados então nem se fala! Minissaias, sim, desde que tivesse em atenção o comportamento discreto da silhueta do meu corpo (e esta é uma conduta que, inconsciente e conscientemente ficou até hoje). Ainda hoje não sei o que é ir a um café sozinha. Antes não me era permitido e fiquei sem saber fazê-lo, mesmo quando me foi concedida a liberdade para isso, ao sair de casa, para casar – Sim, outros tempos!", escreveu no seu blogue.

E mais: "Mas digamos que nem só de ditadura foi feita a minha adolescência. O meu pai tinha tanto de austero como de avidez de conhecimento. Parece estranho, mas era exatamente assim. Lê tudo o que puderes, compra todos os livros que quiseres. Aprende tudo. Dizia-me. E lá fui eu – fiz cursos desde cinema à arqueologia. O meu Pai legou-me esta noção de que o conhecimento é tudo. Legou-me o sentido de humor. Legou-me o latido (ele ladrava ainda melhor do que eu :). E legou-me a capacidade infinita de amar. Eu era o centro da vida dele. Amei-o tanto. Mas tanto. Tanto ao ponto de perdão. Desculpei-o por me ter deixado mais cedo do que provavelmente teria acontecido caso tivesse abandonado o vício do tabaco. Morreu de cancro de pulmão. Mas, até lá, fumava às minhas escondidas. Até isso lhe perdoei. Recordo muito bem o meu pai. O seu olhar forte e intimamente generoso. Sonho muitas vezes com ele, confesso. Só não consigo recordar a voz dele. Hoje voltei a tentar. Voltei a não conseguir. O meu Pai era o meu herói."

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