'
FLASH!
Verão 2025
Compre aqui em Epaper
Drama

Lídia Franco fugiu para Bruxelas por amor, viveu dificuldades e passou fome. Todo o drama!

Durante cinco anos, a atriz esteve refugiada na Bélgica, uma decisão ao fim de um mês de namoro. Passou mal, trabalhou nas limpezas e numa fábrica.
22 de fevereiro de 2020 às 14:08
Lídia Franco, atriz
Lídia Franco, atriz
Lídia Franco, atriz, na corda bamba, atriz
Lídia Franco, atriz, na corda bamba, atriz
pub
Lídia Franco, atriz, na corda bamba, atriz
Lídia Franco, atriz, na corda bamba, atriz
Lídia Franco, atriz, na corda bamba, atriz
pub
Lídia Franco, atriz, na corda bamba, atriz
Lídia Franco, atriz, na corda bamba, atriz
Lídia Franco, atriz
Lídia Franco, atriz, na corda bamba, atriz
Lídia Franco, atriz, na corda bamba, atriz
Lídia Franco, atriz, na corda bamba, atriz
Lídia Franco, atriz, na corda bamba, atriz
Lídia Franco, atriz, na corda bamba, atriz
Lídia Franco, atriz, na corda bamba, atriz
Lídia Franco, atriz, na corda bamba, atriz

Aos 21 anos de idade, Lídia Franco era bailarina do Ballet da Gulbenkian. Era o tempo do Estado Novo, de opressão. A atriz, de 75 anos de idade, apaixonou-se por Miguel, o homem que viria a ser o pai do seu filho Miguel Che [nome inspirado do revolucionário marxista Che Guevara, figura importante da Revolução Cubana].

Conheceram-se "na primeira boîte que havia em Lisboa, que era O Caruncho, onde estoirou o grande escândalo de passarem a música dos Rolling Stones". "Foi revolucionário e proibido", recorda Lídia Franco. Ao fim de um mês de namoro fogem para Bruxelas. "Apaixonei-me por aquilo tudo [risos] e entretanto o Miguel planeava a sua fuga e um mês depois aproveitei a boleia", conta a atriz.

Na Bélgica tinham o estatuto de refugiados da ONU, refugiados políticos. Estávamos no período anterior à Revolução do 25 de Abril. Foram tempos difíceis, de muitas dificuldades. Comiam arroz com ervilhas e bebiam água. "No início não tínhamos documentos, nada. Houve ali um período muito difícil. Eu era bailarina do Ballet da Gulbenkian e portanto queria continuar lá na melhor companhia do mundo daquele tempo, que era o Ballet du Vingtième Siècle, do Maurice Béjart [coreógrafo suíço]. Concorri a audições para entrar na companhia e entretanto recorria a todo o tipo de trabalho honesto que me aparecesse, como tomar conta de crianças", relata.

Para fazer face às dificuldades, Lídia Franco, filha de uma família tradicional, de valores e que nunca deixou que lhe faltasse nada, viu-se obrigada a deitar a mão ao que aparecesse. Chegou a fazer limpezas, trabalhou numa loja e, depois, numa fábrica. "Foi uma experiência enriquecedora para uma menina a quem em casa dos pais não faltava nada", orgulha-se.

Em 1973 regressa a Portugal com o filho Miguel Che – hoje um reputado cientista –, separada. Sofre vários dilemas, até que, aos 26 anos recorre a ajuda de um psiquiatra.

A entrevista completa na edição da TV Guia desta semana, já nas bancas.

você vai gostar de...


Subscrever Subscreva a newsletter e receba diariamente todas as noticias de forma confortável