Adelaide Ferreira passou por momenos de grande aflição em 2013 quando a filha mais velha, Luana, foi detida no Brasil por fazer um aborto, prática que é ilegal naquele país. A jovem tinha então apenas 15 anos e a cantora assegura que desconhecia que a adolescente estivesse grávida quando embarcou rumo ao outro lado do Atlântico para passar umas férias com a família do namorado.
A justiça brasileira decidiu, na altura, enviar a filha da cantora para um abrigo por entender que a casa onde estava (da mãe do namorado) não era um ambiente adequado, já que tanto a sogra quanto o namorado eram suspeitos de ajudá-la a abortar. Adelaide Ferreira também foi indiciada pela Polícia Civil de Cuiabá, por tentar encobrir o aborto da filha.
Dez anos depois de todos estes problemas, a artista, que esteve ontem, 23 de março, à conversa com Júlia Pinheiro, na SIC, voltou a falar do assunto. Recordou as críticas que na época se fizeram ouvir: "Quem é a mãe que não ajuda um filho quando ele precisa? Isso magoou-me!", admitiu.
Acusada de ter permitido o aborto da filha, Adelaide Ferreira admitiu que ainda se sente magoada pela forma como foi tratada pelo público. "Naquela altura fui-me abaixo e deixei de querer alguma coisa com o público porque eu existia por amor. Senti-me traída", completa. Percebe-se que essa mágoa foi uma das principais razões que a levaram a resguardar-se e a levar uma vida mais afastada dos olhos públicos.