
Foi há apenas três semanas que Manuel Luís Goucha foi confrontado com a morte da mãe, de 101 anos. O apresentador da TVI revela agora como tem vivido estes tempos de luto e como tem gerido a ausência de quem lhe deu o ser: "O mais perturbador é quando estou a escrever coisas no meu iPad, para um programa ou outro, e penso ‘vou ligar à minha mãe’", começou por assumir à imprensa o conhecido apresentador no final de mais uma gala do 'Dilema'.
"Aí cai a ficha… Ainda não limpei o número de telefone da minha lista – e penso que nunca vou fazê-lo. É aí que me confronto com a partida dela. Mas não há nada a fazer. É a vida", diz ainda Goucha de forma conformada.
Mas por mais conformado que se esteja, o apresentador da TVI não deixa de assumir que tens dias em que se vai mais "abaixo". Tem-lhe valido o trabalho para ultrapassar esta fase mais difícil: "Teria sido muito pior se não estivesse a trabalhar. Mas só quem não me conheça é que poderia ter duvidado que não ia fazer a gala no dia a seguir, ou o programa após as cerimónias fúnebres", esclarece.
Por fim, para além de contar que tem a urna das cinzas da sua mãe em sua casa revela ainda uma nova rotina na sua vida: "Ela está aqui comigo, está no quarto, na suíte dela, no alpendre. Todos os dias vou lá dar-lhe um beijo, dizer-lhe ‘bom dia, mamã’. É a minha forma de viver o meu luto".