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Tragédia de Pedrógão Grande

Marcelo e ministra em lágrimas ao falar de bombeiro morto

O Presidente Marcelo e a ministra Constança Urbano Sousa choraram quando o Chefe de Estado referiu aos jornalistas o bombeiro que morreu, a 63.ª vítima desta catástrofe com fogo.
Por João Bénard Garcia | 20 de junho de 2017 às 09:37
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Eles não aguentaram mais a emoção e choraram na hora da despedida. Poucos minutos antes de deixar a região do Pinhal Interior, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, falava da gratidão para com o bombeiro de 40 anos, Gonçalo Conceição, que faleceu segunda-feira no hospital e a sua voz ficou embargada. Em segundos as lágrimas começaram a correr-lhe pelo rosto, sempre sem deixar de falar. A seu lado, a ministra da Administração Interna, Constança Urbano de Sousa, ao sentir que o Presidente vacilava, também não conteve a emoção e chorou em direto para as câmaras de televisão.

Constança, a ministra que tutela os bombeiros foi dos últimos governantes a chegar à vila de Pedrógão Grande, então o epicentro da tragédia, mas foi a única que se manteve o tempo inteiro nos vários palco das operações.

Constança Urbano de Sousa
Constança Urbano de Sousa

No sábado à tarde, dia 17, primeiro chegou Jorge Gomes, secretário de Estado da Administração Interna, depois apareceu Marcelo Rebelo de Sousa, que estava ali ao lado em Alvaiázere num jantar, e por fim apareceu, já perto das 01:30 de domingo a ministra que manda nos bombeiros.

Ao final do dia de segunda-feira, depois de algumas desorientações nos 'briefings'/conferências que fez durante o dia, ao ponto de dizer aos jornalistas que já não se lembrava do nome das aldeias que tinham sido afetadas pelo fogo quando por estes questionada, Constança Urbano de Sousa foi-se mantendo sempre ao lado de Marcelo Rebelo de Sousa, que caminhava imparável a escutar populares, a ouvir as suas lamurias, queixas e reclamações, a visitar operacionais, centros de acolhimento, mas sempre com um pormenor: ao lado, muitas vezes de braço dado, Marcelo ‘arrastava’ Constança, que já estava visivelmente agastada pelo cansaço.

Marcelo Rebelo de Sousa, Presidente da República, Marcelo, Pedrógão Grande
Marcelo Rebelo de Sousa, Presidente da República, Marcelo, Pedrógão Grande Foto: Lusa

Não foi por isso de estranhar que, quando Marcelo referiu o soldado da paz que pereceu no hospital, devido aos ferimentos sofridos no combate às chamas de um dos incêndios mais violentos de que há memória em Portugal, a ministra tenha chorado, mesmo em frente aos jornalistas.

Depois das palavras finais do Presidente da República, ambos entraram na viatura oficial Mercedes que conduz o Chefe de Estado e arrancaram rumo à capital. Para trás deixaram um território aparentemente controlado e com menos focos de fogo.

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tragédia, incêndio, pedrógão grande, marcelo, vítimas, mortos Foto: Cofina Media

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