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Entrevista

Marimbando-se para a polémica, António Melo diz que expulsava a filha de casa... se esta votasse em André Ventura!

Ator arrasa o partido Chega, cujo líder conheceu quando este militava no PSD: "Na altura, era moderado e não me pareceu perigoso do ponto de vista mental". Iniciativa Liberal também é alvo da sua ira.
Por João Bénard Garcia | 13 de junho de 2022 às 14:12
antónio melo
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Numa grande entrevista à 'TV Guia' desta semana, António Melo, de 59 anos de idade, confirma ser um homem que não se esconde por detrás das palavras, mesmo quando o assunto possa causar polémica. À pergunta se "conhece o seu correligionário benfiquista André Ventura, do partido Chega", o ator de 'Rua das Flores' começa por dizer: "Conheço. Faz-me confusão ouvi-lo falar. Conversei e convivi com ele quando ainda pertencia a um partido democrático, o PPD. Na altura, era moderado e não me pareceu perigoso do ponto de vista mental."

Embalado pelo tema, um dos protagonistas da novela cómica das 19:00 da TVI continua o seu raciocínio, trazendo outro partido político, também de direita, à baila: "Faz-me impressão aquela demagogia. Acho perigoso e tenho a ideia de que o Chega é uma espécie de ponta de lança do Iniciativa Liberal. A mesma revista provocou António Melo sobre se, por acaso, a sua filha, Diana, lhe dissesse que era adepta de André Ventura, o que faria, a resposta saiu pronta: "Punha-a fora de casa. Jamais posso ser tolerante com a intolerância."

A brilhar em 'Rua das Flores', na pele de Constantino, António Melo recusa qualquer (mau) rótulo por ter feito, durante anos, a sitcom 'Os Malucos do Riso', na SIC. "Nunca me fechou portas. Muitos colegas que ficaram estigmatizados por isso ou tiveram pouca sorte ou não pararam para pensar: 'Os Malucos', como produto de 'fast food' televisivo, era bem confecionado. Não podemos é afunilar a arte. Ela não pode ser afunilada com os pressupostos e intenções malévolas que devem ser combatidas."

"Tais como?", questionou a 'TV Guia'. O ator, que trava uma dieta de sucesso – já perdeu 17 quilos –, recusa "uma arte ao serviço de uma ideia de nazismo, de racismo e desta treta liberal que agora anda por aí": "Em Portugal, associa-se liberal a uma coisa boa, por causa das guerras liberais do D. Pedro. Mas, hoje em dia, ser-se liberal é a pior merda que existe. É retrógrado. Dão-te um milho para te enganar, para depois te explorarem. O liberalismo é o grande artífice da continuação da exploração que o capitalismo faz. Se votaria no Iniciativa Liberal? Está doido? Nunca! Jamais! Sou e serei sempre de esquerda."

Pode ler a entrevista de António Melo na íntegra na 'TV Guia' desta semana, já nas bancas.

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