
Melânia Gomes está de regresso às origens. Natural de Viana do Castelo, tem agora a sorte de poder estar em casa e trabalhar na mesma cidade, dado que muitas das gravações de 'A Herdeira' são naquela região minhota. "As minhas tias e a minha família são o meu pilar, o meu centro", avança. Aos 33 anos de idade, a atriz é muito ligada à família e apesar de viver em Lisboa desde os 18 vai com frequência ao Minho. É lá que se sente melhor, junto dos seus. "
REPRESENTAR ATÉ AOS 100 ANOS
Uma das tias, Irene, tem 100 anos. Um orgulho e uma inspiração para a sobrinha famosa. "Caramba, chegar aos 100 anos e poder fazer a vida sozinha, ter mobilidade, continuar a cozinhar… É um bom indício. Tenho uma boa genética. Com 100 anos ainda quero estar em cena".
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Ser atriz sempre foi a vocação da Tina de 'A Herdeira'. Melânia até se lembra da primeira vez que sentiu esse apelo, como revela em entrevista à TV Guia. "Foi no infantário. Tinha um teatro e tinha que fazer de sol. Lembro-me dos meus colegas estarem muito ansiosos, a arrancarem os fatos e a dizerem que não queriam fazer aquilo. E eu estava revoltada porque aquilo tinha sido um gasto de dinheiro e tínhamos ensaiado tanto… Sentir a vibração das palmas no meu corpo marcou-me". A ADAPTAÇÃO A UMA CIDADE ESTRANHA Quando chegou a Lisboa teve de adaptar-se. A vida na capital é muito diferente da que tinha em Viana onde viveu uma "infância feliz e muito livre". Entrava no autocarro e dizia 'bom dia', apercebendo-se que nunca tinha resposta. . "As pessoas aqui não têm a qualidade de vida que têm em Viana, até pela logística. Achava que aqui as pessoas não eram tão simpáticas mas trata-se da vida ser dura e das pessoas estarem cansadas e esgotadas. Foi só encaixar isso e continuar a dizer "bom dia" quando entrava no autocarro mesmo que ninguém me respondesse". NÃO GOSTAVA DO NAMORADO Sete anos depois de ter chegado cruzou-se com o colega Mário Redondo. Mas foi tudo menos amor à primeira vista. "Existe a atração à primeira vista, o amor não sei. Constrói-se. Conheci-o num ambiente profissional. Por preconceito meu, não gostava dele. Vinha do mundo da ópera, de um mundo mais intelectual e eu estava a fazer revista", recorda.O amor cresceu e a relação é sólida. Ainda assim, Melânia não pensa casar-se. "É uma trabalheira e estamos juntos há tanto tempo… Nem todas somos princesas. Nunca tive esse sonho. Só tinha o sonho de ser actriz, era muito básica".
A ADAPTAÇÃO A UMA CIDADE ESTRANHA
NÃO GOSTAVA DO NAMORADO
Sete anos depois de ter chegado cruzou-se com o colega Mário Redondo. Mas foi tudo menos amor à primeira vista. "Existe a atração à primeira vista, o amor não sei. Constrói-se. Conheci-o num ambiente profissional. Por preconceito meu, não gostava dele. Vinha do mundo da ópera, de um mundo mais intelectual e eu estava a fazer revista", recorda.O amor cresceu e a relação é sólida. Ainda assim, Melânia não pensa casar-se. "É uma trabalheira e estamos juntos há tanto tempo… Nem todas somos princesas. Nunca tive esse sonho. Só tinha o sonho de ser actriz, era muito básica".
MOMENTOS DIFÍCEIS A morte do avô foi outra altura marcante da vida da atriz, que também não pensa ser mãe, pelo menos por agora. A vida de atriz, lá está, é instável. "Encaro esta profissão de uma forma muito livre. Estou pronta para todos os desafios. Vejo-me a trabalhar em qualquer lado". Nunca se deslumbrar é para Melânia o segredo. "Tive de me manter equilibrada. Não ficar eufórica quando estou a trabalhar nem ficar triste e ansioso quando não há trabalho. É uma profissão em que nunca se sabe o dia de amanhã e quando se escolhe este caminho tem que se aceitar isso e ter essa presença de espírito".Leia a entrevista completa na revista TV Guia desta semana, já nas bancas!
A morte do avô foi outra altura marcante da vida da atriz, que também não pensa ser mãe, pelo menos por agora. A vida de atriz, lá está, é instável. "Encaro esta profissão de uma forma muito livre. Estou pronta para todos os desafios. Vejo-me a trabalhar em qualquer lado".
Nunca se deslumbrar é para Melânia o segredo. "Tive de me manter equilibrada. Não ficar eufórica quando estou a trabalhar nem ficar triste e ansioso quando não há trabalho. É uma profissão em que nunca se sabe o dia de amanhã e quando se escolhe este caminho tem que se aceitar isso e ter essa presença de espírito".Leia a entrevista completa na revista TV Guia desta semana, já nas bancas!