
No dia em que foi expulso do 'Big Brother', Miguel Azevedo tinha prometido que ia para casa fazer mais um bebé, o quinto filho. E ele acha que pode ter acontecido. "Estava cheio de saudades da Tatiana e não minto que aconteceram coisas até ao nascer do sol", diz, bem disposto. "Se fiz algum filho, não sei. Tenho a experiência de ter quatro, mas não sei exactamente quando foram feitos. Mas pode ter acontecido".
O músico percebeu também na sua expulsão que algo tinha mudado na sua forma de encarar a vida. "Sou apaixonado pelo meu trabalho mas percebi que todos os sonhos que tive na casa foram em relação à minha família. À minha mulher. Percebi que não posso ser o super-homem que sempre fui, ou achava que era. Durante anos estive à frente da minha empresa, fazia tudo o que fosse preciso. E para entrar no programa tive que restruturar tudo. Tive que delegar. E aquilo ou ia abaixo e era um drama ou funcionava. E quando sai percebi que isto de delegar é bom que não sou o super homem e que assim tenho mais tempo para as pessoas que amo", declara.
Esta mudança de pensamento diz Miguel, revela segundo o músico que "durante muito tempo duvidei de mim", algo que agora já não faz.... especialmente ao olhar para a agenda de espectáculos que tem alinhada. "As coisas estão mesmo boas", diz feliz, garantindo que a mulher e as filhas o acompanharão sempre a partir de agora.
Esta confiança e esta forma de encarar a vida constrasta com a fase que viveu durante os anos de 2020 e 2021. Nessa altura por causa da pandemia viu-se sem espectáculos, e com isso sem dinheiro para pagar contas. "Dai ter trabalhado como electricista e ter aberto o restaurante. Fi-lo porque durante dois anos o lado artistico que tinha, estava parado. Não tinha espaço. E voltaria fazer qualquer coisa se isso voltasse a acontecer".
O que Miguel não quer é ver a mulher e as filhas a viver novamente "num armazém". O músico diz que aquilo "foi uma vírgula na minha vida" que felizmente "está ultrapassada", afiança. "Confesso que quando pensei em vender a minha casa e vi a minha família num barracão me senti mal, mas isso fez-me crescer e hoje sei que vou fazer de tudo para nunca mais acontecer".
Para já o músico está confiante porque tem "a agenda muito boa mesmo".