
Era uma das presenças habituais nos Natais da RTP e era figurante de alguns dos programas da televisão pública: Cipriano, que durante muitos anos encarnou o Pai Natal, morreu. E deixa saudades.
José Pedro Vasconcelos lamenta a morte do amigo: "O Cipriano partiu. Homem de mãos enormes como sua bondade. Esteve na Guerra e não gostava de falar disso. Era Pai Natal e também não falava muito no assunto. Na guerra sabemos quem são os nossos, não há bons nem maus. Há os nossos. No Natal também, há os nossos", começou o ator e apresentador. E continuou: "O Cipriano era um dos nossos, em 29 anos de televisão e cinema sempre o vi elegante, educado e sábio. Foi campeão de Boxe, um peso pesado. O cinema e a televisão portuguesa perdeu alguém mágico, um figurante, um intocável, um invisível mas sim um peso pesado, um bom gigante, um pedaço do Natal. Obrigado Cipriano e sim; o seu lenço está bem posto. Até já", lamentou.
E continuou: "O Cipriano era um dos nossos, em 29 anos de televisão e cinema sempre o vi elegante, educado e sábio. Foi campeão de Boxe, um peso pesado. O cinema e a televisão portuguesa perdeu alguém mágico, um figurante, um intocável, um invisível mas sim um peso pesado, um bom gigante, um pedaço do Natal. Obrigado Cipriano e sim; o seu lenço está bem posto. Até já", lamentou.
Tânia Ribas de Oliveira também falou do amigo que perdeu: "O Cipriano morreu e com ele morre uma parte do Natal e da nossa alegria. Sempre foi presença assídua nos nossos programas e tinha com o Zé Pedro uma relação muito bonita de admiração". Mais: "Era o Pai Natal da Aldeia Natal de Cascais e não me teria perdoado se não tivesse lá levado os meus filhos. O Pedro dormia neste dia, mas o Tomás não se esqueceu do colo do Pai Natal. Tantas vezes lhe pedi que me ajudasse: "Cipriano, o Tomás não anda a comer a sopa, pode gravar um vídeo de Pai Natal?". Querido Cipriano, obrigada. Vê-lo dançar era um bálsamo para a alma! E, para nós, será sempre especial: a sua generosidade, a sua pureza, o seu colo nunca serão esquecidos. Vamos ter saudades", afirmou. Vanessa Oliveira também já reagiu: "Quem me conhece sabe que não sou muito amiga desta personagem, porém, o Sr. Cipriano tinha uma alma muito especial. Tanto que foi o único Pai Natal que eu deixei que se aproximasse de mim. Vai deixar muita saudades. Tanto na televisão como na época que ele tanto gostava. Hoje o Natal ficou mais triste. E esta porcaria de ano que não acaba!!! Irra!!!", lamentou a apresentadora da RTP. Nuno Markl também não deixou passar em claro o desaparecimento de Cipriano. "Partiu um homem que, apesar de eterno figurante, era um incrível protagonista no filme de 1001 aventuras que era a sua vida: Cipriano Antunes, com quem tive o prazer de contracenar em publicidade e no cinema (era um dos condóminos do meu prédio-país em A Bela e o Paparazzo), era uma grande e fascinante personagem que tinha sempre histórias notáveis para contar. 2020 até o mais emblemático e carismático Pai Natal português leva", lamenta.
Mais: "Era o Pai Natal da Aldeia Natal de Cascais e não me teria perdoado se não tivesse lá levado os meus filhos. O Pedro dormia neste dia, mas o Tomás não se esqueceu do colo do Pai Natal. Tantas vezes lhe pedi que me ajudasse: "Cipriano, o Tomás não anda a comer a sopa, pode gravar um vídeo de Pai Natal?". Querido Cipriano, obrigada. Vê-lo dançar era um bálsamo para a alma! E, para nós, será sempre especial: a sua generosidade, a sua pureza, o seu colo nunca serão esquecidos. Vamos ter saudades", afirmou.
Vanessa Oliveira também já reagiu: "Quem me conhece sabe que não sou muito amiga desta personagem, porém, o Sr. Cipriano tinha uma alma muito especial. Tanto que foi o único Pai Natal que eu deixei que se aproximasse de mim. Vai deixar muita saudades. Tanto na televisão como na época que ele tanto gostava. Hoje o Natal ficou mais triste. E esta porcaria de ano que não acaba!!! Irra!!!", lamentou a apresentadora da RTP.