
Rogério Samora morreu. O ator de 63 anos tinha sido transferido para o hospital Amadora Sintra por causa de picos de febre, mas acabou por não resistir. Estava bastante debilitado desde que sofreu dois ataques cardíacos.
A morte do ator foi registada às 11.10 no hospital Amadora Sintra.
Samora, um dos atores mais reconhecidos da sua geração, esteve 147 dias internado a lutar pela vida. Foram 21 semanas de angústia para família, amigos e muitos fãs, que ao longo de décadas se habituaram a vê-lo representar no teatro, no cinema e na televisão.
Formado pela Escola Superior de Teatro e Cinema, no curso de Formação de Atores, estreia-se no palco da Casa da Comédia com 21 anos, em 1981, dirigido por Filipe La Féria na peça A Paixão Segundo Pier Pasolo Pasolini, de René Kalisky. A interpretação de estreia conquistou logo o público e a crítica, valendo-lhe logo o prémio de Ator Revelação da Associação de Críticos de Teatro. Na televisão, começa com um pequeno papel na mítica Vila Faia, da RTP, 1982, dado depois vida a personagens de maior destaque em produções no canal público como Alentejo Sem Lei (1989), onde era Ferro, Os Melhores Anos (1990), O Beijo de Judas (1991), A Banqueira do Povo (1993), Roseira Brava (1995), A Grande Aposta (1997), Ballet Rose (1997) ou Nome de Código: Sintra (2006). Conhecido de todos os portugueses, Rogério Samora mantinha a vida pessoal muito reservada. Casou aos 19 anos com Leonor e sempre a manteve escondida dos holofotes. O casamento durou 13 anos, altura em que os dois se divorciaram. "Eu já tive grandes paixões na minha vida. Uma delas levou-me a casar. Foi em 1979. Lembro-me que a pedi em casamento por telefone", recordou o ator à TV Guia em 2007.
Na televisão, começa com um pequeno papel na mítica Vila Faia, da RTP, 1982, dado depois vida a personagens de maior destaque em produções no canal público como Alentejo Sem Lei (1989), onde era Ferro, Os Melhores Anos (1990), O Beijo de Judas (1991), A Banqueira do Povo (1993), Roseira Brava (1995), A Grande Aposta (1997), Ballet Rose (1997) ou Nome de Código: Sintra (2006).
Conhecido de todos os portugueses, Rogério Samora mantinha a vida pessoal muito reservada. Casou aos 19 anos com Leonor e sempre a manteve escondida dos holofotes. O casamento durou 13 anos, altura em que os dois se divorciaram. "Eu já tive grandes paixões na minha vida. Uma delas levou-me a casar. Foi em 1979. Lembro-me que a pedi em casamento por telefone", recordou o ator à TV Guia em 2007.