O oficial de justiça está preso pela suspeita da morte do triatleta Luís Grilo, mas António Félix Joaquim garante que não foi ele que disparou a arma que foi utilizada para assassinar o empresário casado com Rosa Grilo, com quem mantinha uma relação extraconjugal "há três anos e meio".
"Reitero que não pratiquei os factos que me são imputados pela PJ. Não estive nos locais e horas que a Judiciária indica, nem sequer estive com a Rosa no fim de semana de 14 e 15 de julho de 2018. Não sei quem foi o autor ou autores da morte de Luís Grilo. A única coisa que sabia até ser detido é que o Luís tinha desaparecido, primeiro, e depois aparecido morto", diz em declarações á 'TV Mais'.
António Joaquim garante ainda que Rosa sabia que ele tinha uma arma em casa: "Sabia porque lhe disse que tinha uma arma quando lhe contei que sou oficial de justiça. Foi nessa altura que lha mostrei", diz. "Na altura ela afirmou ser um local pouco próprio para guardar a arma e lembrou-me o perigo que era para os meninos. Ela sabia que eu, em miúdo, tinha ido fazer tiro com a pistola do meu pai sem que ele soubesse", acrescenta. "Propôs-me esconder a arma noutro lugar, dizendo que os meninos poderia ser tentados ao mesmo".
O oficial de justiça assegura que só soube do desaparecimento da arma quando foi detido pela PJ. "Quando conversámos sobre a minha arma, ela referiu já ter disparado alguns tiros com a caçadeira do pai", diz, depois de questionado se Rosa sabia usar armas.
E quando foi a última vez que disparou? "Foi há mesmo muito tempo. Ainda antes do meu divórcio e mesmo antes de estar relacionado emocionalmente com a Rosa", respondeu à revista de televisão.
