
Nininho Vaz Maia já respondeu ao comunicado do núcleo concelhio da Azambuja do partido Chega, que apelou ao cancelamento do concerto do cantor cigano na bicentenária Feira de Maio, recordando o seu passado de crime e as atuais acusações de tráfico de droga.
"Somos contra porque o mesmo ofende os princípios do Mundo Rural, do Camponês, do Campino, do Cavaleiro, do Folclorista, ou seja, do Homem Ribatejano, humilde, de trabalho árduo que tanto ama a sua terra", pode ler-se no comunicado do partido de André Ventura.
"Como é do conhecimento geral, o cantor em causa não é só conhecido pelo seu brilhantismo musical, mas também por um passado ligado à prática de rixas e, na atualidade, por ser constituído arguido por fortes suspeitas de branqueamento de capitais aliada a uma rede suspeita de tráfico de droga. Obviamente que todos usufruem do estatuto da presunção de inocência, mas, no caso em concreto do cantor Nininho Vaz Maia, subsiste o passado criminal (condenação com trânsito em julgado) e, atualmente, a constituição de arguido por fortes suspeitas aliadas à prática de crimes graves", lê-se ainda.
Nininho Vaz Maia - que esteve em prisão domiciliária durante um ano e meio por envolvimento numa rixa e por ter antecedentes criminais - recorreu às redes sociais para responder ao comunicado, garantindo que o seu concerto não será cancelado.
"Se eu tinha dúvidas, já não me restam dúvidas nenhumas. Tudo a seu tempo. O importante é que este sábado estarei na Azambuja e conto com todos vocês. Obrigado por todo o carinho. Beijo grande", disse o artista numa 'story' que gravou no seu carro.