
Recentemente, surgiu uma fotografia de Betty Grafstein que mostra a joalheira norte-americana internada num quarto "mal-amanhado", num estado bastante frágil. Numa fase inicial, a violência da imagem levou Maya a recusar mostrá-la em televisão por ser demasiado "degradante" para a mulher de José Castelo Branco.
"Volto aqui a referir aquela tal fotografia que recebi de Betty e que mais uma vez refiro que não vou mostrá-la. O quarto onde a Betty está é um quarto mal-amanhado. Aquilo é uma clínica de recuperação de baixíssimo nível", justificou a apresentadora do 'Noite das Estrelas', da CMTV. Ainda assim, e de acordo com a revista TV Guia, o quarto custará cerca de 30 mil euros por mês.
Posteriormente, e com o objetivo de repor a verdade, Maya acabou por mostrar a fotografia perante as câmaras, ainda que a imagem de Betty estivesse distorcida para proteger a norte-americana. Entretanto, o cronista social e fotógrafo Abel Dias, amigo de Betty, veio contrariar as notícias mais recentes que dão conta do isolamento da joalheira e do agravamento do seu estado de saúde.
"Betty Grafstein tem muitas visitas diariamente, que Betty está lúcida tanto que recebeu recentemente a sua advogada para tratarem do processo, que o seu filho Roger está muito atento à mãe e está com ela todos os dias, que a clínica – não sendo um luxo – é boa suficiente para noutras alturas já lá ter estado com o marido", defendeu Abel nas redes sociais.
O dilema entre José Castelo Branco e um lar
E, percebe-se agora, que esta era uma situação que Betty Grafstein já tinha previsto e quis evitar a todo o custo. A 19 de maio, quando ainda estava internada na CUF Cascais, a mulher de Castelo Branco terá desabafado com uma assistente social: "É escolher entre o Zé e ir para um lar". "A Betty disse que suportava os comportamentos do marido por receio de ir para um lar", sublinhou Maya no 'Noite das Estrelas'.
"Ela não confiaria que o filho [Roger Basile] a podia encaminhar, precisava de cuidados continuados, deve ter ponderado que não iria ter ninguém que substituísse o José [Castelo Branco] nos cuidados. Ele estava 24h por dia com ela, para o bem e para o mal, mas estava com com ela", reforçou Teresa Guilherme no late night da CMTV. "O que eu vejo é um fim de vida com solidão e com desespero", lamentou Daniel Nascimento. "Eu acho que isto era tudo o que a Betty não queria", destacou Duarte Siopa.
"O medo dela, neste dilema entre o Zé e o Lar, está a acontecer, infelizmente. É uma pena uma pessoa vivida, cheia de histórias, vida e amigos acabar assim numa cama do hospital", concluiu Rui Figueiredo.
Recorde-se que Betty Grafstein acusou Castelo Branco de violência doméstica em maio, quando estava internada num hospital particular em Cascais, com uma lesão que alega ter acontecido depois de ser empurrada pelo marido. José Castelo Branco negou as acusações de violência doméstica e já tentou dar a entender, em entrevistas recentes, que Betty estaria a ter alucinações. Betty acabou por ser transferida de Portugal para uma clínica em Nova Iorque pelo filho, Roger Basile, que a veio buscar a Lisboa. Desde o início de junho, a joalheira norte-americana continua a receber cuidados de reabilitação. Mantêm-se os processos de violência doméstica e o de divórcio de José Castelo Branco.