Sandro Bernardo escreveu uma carta ao irmão a garantir que foi Márcia quem matou Valentina, avança o jornal 'Correio da Manhã'. O pai da menina de 9 anos assassinada em Atouguia da Baleia, Peniche, assegura que nada pôde fazer para travar a agressão perpetrada pela mulher. "Acordámos [o pai e as crianças] com a Valentina aos gritos. A Márcia estava a encher a banheira de água quente e a Valentina já estava a esticar-se toda e a abrir os olhos todos", escreve Sandro, que garante ter tentado salvar a filha. "Tirei-a da banheira. Foi quando ela começou a ter convulsões e levei-a para a cozinha, para perto da janela. [...] Eu disse à Márcia para chamar a ambulância, foi aí que falhei, a Márcia começou a fazer-me a cabeça, pôs o diabo dentro de mim. E começou a dizer que ia ser preso e que as meninas iam ficar sem ninguém", relata.
"Acordámos [o pai e as crianças] com a Valentina aos gritos. A Márcia estava a encher a banheira de água quente e a Valentina já estava a esticar-se toda e a abrir os olhos todos", escreve Sandro, que garante ter tentado salvar a filha.
"Tirei-a da banheira. Foi quando ela começou a ter convulsões e levei-a para a cozinha, para perto da janela. [...] Eu disse à Márcia para chamar a ambulância, foi aí que falhei, a Márcia começou a fazer-me a cabeça, pôs o diabo dentro de mim. E começou a dizer que ia ser preso e que as meninas iam ficar sem ninguém", relata.
Nessa carta enviada ao irmão, Sandro Bernardo acrescenta:"Ela disse-me que ia chamar alguém para queimarem a menina. Mas eu disse que não, estava na esperança de que ela acordasse. Mas nada". Só não explica porque é que deixou a filha em agonia no sofá e saiu com Márcia para ir à farmácia.
