
As homenagens ao músico e ao homem sucedem-se nas redes sociais. Carlos do Carmo morreu no primeiro dia do ano, aos 81 anos de idade. Não resistiu a um aneurisma. Muitas figuras públicas lamentam a morte do fadista, aquele a quem o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, apelidou de "voz de Portugal".
Em declarações à TVI 24, Marcelo Rebelo de Sousa elogia o cantor: "Não era só a voz do fado, era a voz de Portugal." "Por detrás de uma grande figura da cultura estava um grande homem, com uma grande riqueza pessoal, uma sensibilidade e uma intuição e identificação com o povo português que o povo português não esquece", referiu à RTP.
A grande amiga e companheira de muitos momentos da vida de Carlos do Carmo, a cantora Simone de Oliveira recebeu a notícia da morte do amigo com profundo pesar. "Não queria ouvir esta notícia, nem hoje nem nunca", disse em declarações à CMTV.
Herman José faz uma sentida homenagem ao cantor: "Recuso-me a evocar o Carlos com tristeza. O meu desgosto é largamente mitigado pela memória de um amigo luminoso, presente, o mesmo que sempre me abraçou, apoiou e defendeu. Grato, culto, lutador, inquieto, encantador e sobretudo maior do que a própria vida. O Rei morreu, viva o Rei."
O primeiro-ministro, António Costa, usou o twitter para prestar a sua homenagem ao fadista: "Carlos do Carmo não era só um notável fadista, que o público, a crítica e um Grammy consagraram. Um dos seus maiores contributos para a cultura portuguesa foi a forma como militantemente renovou o fado e o preparou para o futuro."
O presidente da Assembleia da República, Ferro Rodrigues, manifestou o seu pesar pela morte do fadista Carlos do Carmo, que recordou como "um nome ímpar" do fado e como "figura relevante" na luta pela liberdade. "Voz timbrada, palavras ditas na cadência certa, repertório de grandes escritores de canções e relevantes serviços prestados ao fado colocam-no numa galeria de imortais onde já estavam Amália, Marceneiro ou Hermínia", escreveu o diretor da TVI, Nuno Santos, nas redes sociais.
"Voz timbrada, palavras ditas na cadência certa, repertório de grandes escritores de canções e relevantes serviços prestados ao fado colocam-no numa galeria de imortais onde já estavam Amália, Marceneiro ou Hermínia", escreveu o diretor da TVI, Nuno Santos, nas redes sociais.