
Na gala deste domingo do ‘Big Brother 2022’, foi exibida a Curva da Vida de Patrícia Silva. A concorrente oriunda de Vila do Conde fez confissões duras sobre os seus anos de juventude, incluindo o inferno pelo qual passou num colégio de freiras, onde estudou.
"Eu era muito magrinha e às vezes tinha vergonha de ir para a escola. Chamavam-me ‘magricelas’, ‘trinca-espinhas’, ‘esfregona’, etc. Eu às vezes fugia da escola, escondia-me para não ter que ir para lá", começou por dizer. "Em 1999, fugi de casa porque gostava do meu vizinho e os meus pais sabiam que a família dele era complicada e para que eu não fosse envolvida em nada, mas eu gostava tanto dele que quanto mais me prendiam mais eu queria estar com ele. O meu pai e a minha mãe não tiveram outro remédio se não internarem-me", acrescentou a mãe de Jéssica.
"Internaram-me num colégio de freiras em Gaia, aos 15 anos. Foram três meses daqueles dolorosos. Bateram-me lá, quase não saía do quarto porque tinha medo que elas me apanhassem no corredor", revelou.
"Lembro-me de uma vez que estava lá há 13 horas dentro do quarto e bateram-me à porta e disseram-me que eu tinha de limpar a copa. E eu disse que a cozinha era a minha função e a copa não era a minha função. Quando vou para lavar os dentes à noite, apanharam-me no quarto de banho e deram-me pontapés, olhe lembro-me de fazer xixi pelas pernas abaixo, com a porrada", disse.