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Saúde

Paulo Futre revela quem o salvou do enfarte: "Preferia morrer a meterem-me à frente de outro português"

Ao "mano Sousa", o antigo futebolista, de 56 anos, contou (quase) tudo. Até o nome do seu salvador para quem continua a mandar "beijinhos".
08 de setembro de 2022 às 12:36
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Paulo Futre foi um dos protagonistas fora do relvado no encontro da Liga dos Campeões jogado nesta quarta-feira entre Atlético de Madrid e FC Porto, dois dos clubes que representou na carreira, e que, por isso, incluiu uma homenagem a ‘El Portugués’. Foi também neste âmbito que o antigo futebolista foi entrevistado na TVI por Joaquim Sousa Martins (ou, como Futre lhe chama, ‘mano Sousa’) tendo aproveitado para descrever mais pormenores acerca do enfarte que sofreu em agosto passado.

"Sinto-me bem, muito bem. Claro que foi um susto terrorífico. Lutei como um autêntico guerreiro, depois conto. Deixei de fumar, nunca mais vou fumar. Deixa-me só contar esta história: Não imaginas o orgulho, se eu tinha orgulho em ser português com esta história muito mais orgulho tenho. Porque quando vou de ambulância para o Barreiro, aquilo não é uma dor de dentes, de ouvidos, de rins… quando fui operado, aquilo não é uma dor de ser operado", começou por adiantar Futre.

"É completamente diferente: começa-te a doer o peito, a custar respirar, e depois do peito vem para o braço e aqui no braço era terrorífico. Quando chego ao Barreiro o doutor que estava lá, não o conheço, tenho de ir ao Barreiro no dia 22 quando fizer a prova de esforço e tenho de o conhecer. Ele viu que eu estava muito mal e ligou para Setúbal, porque só em Setúbal, Almada e Lisboa, em dois hospitais, há máquina para poder ser operado", prosseguiu.

Aí, o ex-jogador afirmou ter sentido um grande orgulho e explicou porquê: "E estou a ouvir, mano Sousa, ele a dizer: ‘Tenho aqui um paciente de 56 anos’ e não disse o meu nome. Setúbal estava cheio, ligou para Almada estava cheio, e então liga para Lisboa. Porque é que eu estou orgulhoso? Tu sabes como é que eu sou, preferia morrer do que dizer ao homem ‘Eu sou o Paulo Futre, ou o Zé ou o Manel que deu uns pontapés na bola’ e meterem-me à frente de outro português. Preferia morrer."

"Lá vou para Lisboa, em Lisboa havia vaga para ser operado, vou para Lisboa e mais orgulho tenho ainda é, estava lá o Pedro Cardoso. É o médico que é o meu salvador, mas da maneira que me operou a mim, operava ao português mais pobre do nosso país", concluiu.

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