O gigante império que Cristina Ferreira, 47 anos de idade, construiu nos últimos anos e que a transformou numa das mais poderosas e influentes figuras televisivas de que há memória em Portugal poderá "tremer" nos próximos tempos.
A juntar à indemnização de mais de 3 milhões de euros que Cristina deverá ter de pagar à SIC por ter quebrado o contrato com a estação de Paço de Arcos em 2020, a sua revista homónima poderá estar prestes a acabar. Segundo revelou Maya no 'Noite das Estrelas', da CMTV, 'Cristina' está em risco de sair de circulação por vendas fracas.
"Eu sei que a Cristina tem novos projetos no início do ano e sei também que a revista 'Cristina' é capaz de não passar deste ano", afirmou.
É verdade que o rombo de 3 milhões pode não fazer grande diferença ao 'bolso' da apresentadora, empresária e acionista da Média Capital, que, só nos últimos 2 anos, arrecadou 5 milhões de euros e que receberá um ordenado mensal de cerca de 100 mil euros, depois do corte de cerca de 50% do salário.
Contudo, estes tempos conturbados não se tratam apenas de questões monetárias. Cristina tem perdido no 'braço-de-ferro' contra José Eduardo Moniz, diretor-geral da TVI, que, contra a sua vontade, a colocou de volta nas manhãs da estação de Queluz de Baixo.
A administradora executiva da Media Capital Digital e diretora de Entretenimento e Ficção da TVI foi assim "posta no seu lugar", ainda que de forma delicada.
"Nenhum dos programas da grelha tem raízes de betão, tudo é questionável. Ninguém tem um estatuto de intocável", atirou José Eduardo Moniz recentemente, durante a apresentação da nova grelha da TVI.
