
Tony Carreira, de 54 anos, assume, sem complexos, que não quer morrer velho e doente. Pelo contrário, o cantor romântico gostava de morrer no auge da carreira, depois de já ter sonhado morrer no pico da juventude, tal como aconteceu com alguns dos seus ídolos. O artista reconhece ainda que já viveu grandes sustos ao volante por ser distraído e usar o telemóvel enquanto conduz. Estas são algumas das confissões que Tony Carreira faz no seu livro 'O Homem Que Sou', lançado esta segunda-feira, sem a presença de muitas figuras públicas, nem dos três filhos. "Sei, por experiência própria, que é fácil morrer-se na estrada. E porque continuo a facilitar? Não faço ideia. Apenas sei que o meu maior medo na vida é o de perder alguém que eu ame mais do que me amo a mim. E o meu segundo maior medo não é o de morrer, mas sim de envelhecer", escreve.
Estas são algumas das confissões que Tony Carreira faz no seu livro 'O Homem Que Sou', lançado esta segunda-feira, sem a presença de muitas figuras públicas, nem dos três filhos.
E acrescenta: "Não me atrai minimamente a ideia de envelhecer serenamente. Se fosse uma questão de opção, estou certo de que escolheria uma morte rápida. Algo imediato, estou certo de que escolheria uma morte rápida. Algo imediato, que acontecesse em milésimos de segundo. Na minha adolescência, sentia que morrer cedo serio o meu destino. Viver tudo muito intensamente, como se não houvesse amanhã. E então, numa curva traiçoeira, morreria".
Mas o cantor vai mais longe: "Morreria no auge da minha juventude, igual a grandes nomes da música, como Jimi Hendrix, Janis Joplin, Jim Morrison, Kurt Cobain ou Amy Winehouse, que se suicidaram. Ou então morreria no auge da minha carreira, como aconteceu com o Carlos Paião ou ao Beto", remata.