
"Fez-se justiça", disse sorridente Manuel Maria Carrilho, instantes depois de ter sido ilibado do crime de violência doméstica contra Bárbara Guimarães, durante o tempo em que estiveram casados.
O ex-ministro foi absolvido do crime de violência doméstica e de 22 crimes de difamação. Foi apenas condenado por um crime de difamação, e está obrigado a pagar uma indemnização de 3 mil euros e mais uma multa de 150 dias à taxa diária de 5 euros, perfazendo no total 900 euros.
A sentença foi proferida esta tarde por Joana Ferrer Antunes, juíza que Bárbara Guimarães tentou afastar do processo mais do que uma vez.
Conhecida como "a juíza dos gatos", tal a sua paixão por felinos, Joana Ferrer Antunes leva, aos 53 anos, uma vida um pouco asceta: não tem carro, não tem Facebook, não bebe, não frequenta discotecas, não vê televisão, toca violoncelo e só ouve música clássica, com o rádio sempre sintonizado na 'Antena 2', segundo confessou à revista 'Sábado'.
Ainda segundo a mesma publicação, Joana Ferrer sonhava, quando jovem, ser piloto da Força Aérea, habituada que foi a conviver com militares: o pai foi oficial de cavalaria e dava-lhe aulas de equitação, obrigando-a a voltar a montar sempre que caía do cavalo. Tomou-o como prova de resiliência, segundo revelou à revista 'Sábado'.