Quintino Aires voltou a falar sobre o seu afastamento como comentador da TVI e agora culpa o ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, pela decisão da estação de Queluz de Baixo.
"Relativamente ao meu afastamento da TVI, estação que contribui à sua construção durante 24 anos, ainda no tempo em que era apenas um barracão antigo armazém industrial, é evidente que nada teve a ver com esta terça-feira", escreveu o psicológo no Facebook referindo-se às declarações homofóbicas que fez no 'Extra' do 'Big Brother'.
"Quando na primavera do ano passado eu saí, tomei a decisão porque não me deixavam ir a antena. Tenho para mim, mas apenas uma suposição, que as minhas duras críticas ao senhor ministro Eduardo Cabrita, num momento em que o Governo dá 3 milhões à TVI, possa estar relacionado. Mas isso sou apenas eu a pensar. Com o regresso da Cristina [Ferreira] quis dar o benefício da dúvida. Mas resolvi dizer-lhe em fevereiro que me vinha embora. Estava tudo igual. Em agosto chamaram-me para ajudar nas audiências de 'O Amor Acontece'. Voltei e fui ficando. E ontem os 'twitteiros' foram usados para a administração mostrar a Cristina quem manda na TVI. Triste administração, que se esconde como ratos", contou.
Após as declarações polémicas no 'Extra' do 'Big Brother', em que Quintino chamou "bicha desocupada" ao concorrente Bruno d'Almeida e definiu como "vergonha" a marcha do orgulho LGBTI+, a TVI emitiu um comunicado afirmando que não se identificava com aquelas declarações.
Em entrevista ao site FLASH! esta quarta-feira, 15, Quintino reafirmou o que disse no programa e revelou que não foi informado oficialmente pelo canal do seu afastamento - soube da decisão por um blogue.
