O estado de saúde de Salvador Sobral, de 27 anos de idade, é cada vez mais delicado.
Por agora, o vencedor da Eurovisão 2017, tem previso o seu último concerto para sexta-feira, dia 8, nos Jardins do Casino Estoril. O comunicado foi dado pelo próprio através de um vídeo que publicou nas redes sociais: "Já não é segredo que a minha saúde é frágil e que tenho um problema. Chegou a altura de entregar o meu corpo à ciência e, consequentemente, ausentar-me da vida dos concertos e da música em geral", disse.
Para o irmão de Luísa Sobral, que já teve que abrandar o ritmo de trabalho no final de agosto, pode ter chegado a hora do tudo ou nada, caso ainda não tenha encontrado um dador de coração que lhe possa continuar a garantir qualidade de vida.
O CORAÇÃO PODE TER CHEGADO
Este pode ser o momento-chave na vida de Salvador mas, para que o vencedor da Eurovisão viva, é obrigatoriamente necessário que outra pessoa tenha falecido.
Quem o explica é o cardiologista Luís Negrão. "O transplante não pode ser agendado com antecedência por que tem que morrer alguém. Quando isso acontece, mantém-se o indivíduo, que é dado como morto, artificialmente vivo."
Na semana em que Salvador cancelou concertos, este esteve afastado para consultas e exames médicos. "Chegou a altura de sair um bocado deste mundo dos civis e ir para outro, onde, certamente, este problema será resolvido".
O cardiologista dá ainda o seu parecer sobre as possibilidades de sobrevivência do novo herói nacional. "O Salvador não tem uma sentença de morte. Mas também não tem um sentença de vida. A esperança de vida é limitada mas o facto de ele ser jovem ajuda."
O RISCO DE FICAR ACAMADO
Esta poderá ser a hipótese mais dura para Salvador Sobral. Se o cantor não receber o coração de que tanto precisa para ter uma vida "normal" poderá ter que ficar acamado: "Pode estar vivo, entubado, monotorizado, deitado e estar vivo. Ou pode ficar acamado, a doença pode tornar-se incapacitante."
Leia toda a história na TV Guia, sexta-feira, dia 8, nas bancas.
